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Politica Brasil
Segunda - 20 de Março de 2006 às 08:17
Por: Auro Ida

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O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, venceu ontem a "consulta interna" do PMDB em Mato Grosso. Ele obteve 191 votos contra 74 dados ao governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, ou seja, 72% dos votos. Compareceram a prévia 265 dos 422 delegados do partido no Estado.

A vitória de Garotinho já era esperada pelos peemedebistas. Ele teve apoio das principais lideranças do partido em Mato Grosso, entre elas, o presidente regional, ex-senador Carlos Bezerra, a deputada Teté Bezerra, os deputados estaduais Nataniel de Jesus, Zé do Pátio e Silval Barbosa (presidente da Assembléia Legislativa) e dos 10 prefeitos do PMDB em Mato Grosso.

O apoio a Germano Rigotto ficou restrito ao grupo liderado pelo ex-governador Edison de Freitas, além do ex-prefeito de Guarantã do Norte, Lutero Siqueira, do vereador por Cuiabá, Walter Rabelo, e do ex-superintendente do Incra, Clóvis Cardoso. "Esse contraponto é importante para que a disputa seja democrática", ponderou Cardoso, reconhecendo que há força de Garotinho entre os delegados mato-grossenses.

Mas a consulta interna do PMDB foi marcada pelas críticas a ala governista do PMDB e ao Judiciário. Edison de Freitas propôs que fosse aprovada uma moção de repúdio ao senador José Sarney e o seu grupo que contestaram na justiça a realização das prévias. "Acho que deveríamos dar uma moção de agradecimento a eles, porque a atitude deles deram visibilidade a prévia e provocou uma unidade do partido", argumentou Carlos Bezerra. "O PMDB ao invés de sair enfraquecido, está saindo extremamente fortalecido com a ação deles".

O importante, segundo Bezerra, é que, independente da vitória de Garotinho ou do Rigotto, é que o PMDB terá candidato próprio à Presidência da República. E, num acordo firmado ontem, quem perder será o vice do vitorioso.

Para os peemedebistas, a interferência da justiça na prévia do PMDB foi o ponto negativo. "Que me perdoe, mas a justiça não deveria ter se intrometido nessa questão", argumentou Zé do Pátio. "A prévia é uma questão interna do partido e não compete a justiça interferir", reforçou Teté Bezerra.





Fonte: A Gazeta

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