Faltam dados sobre famílias em risco

O principal problema enfrentado pela Defesa Civil do Estado é trabalhar sem saber quantas famílias moram em local de risco. Na tarde de ontem, o tenente-coronel bombeiro, Arilton Azevedo, coordenador da Defesa Civil em Mato Grosso, não tinha informações das prefeituras de municípios como Barão de Melgaço e Santo Antônio do Leverger. Ele informou que não havia conseguido contatar as prefeituras desses locais para informar do perigo iminente.

O tenente-coronel avaliou também que outro problema a ser enfrentado é com relação aos moradores de áreas de risco que teimam em evitar deixar suas respectivas residências.

O número total de homens da PM, Bombeiros, agentes de saúde, de meio ambiente, que estarão envolvidos na ação de retirada das famílias não foi divulgado.

O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Ovídio Brugnoli, informou que pelo menos 950 bombeiros serão disponibilizados para atuar nas áreas atingidas pela enchente.

Ele afirmou que todos os homens, incluindo os que estão de licença, férias ou de folga, são chamados para trabalhar em situações como essa, que exigem reforço.

Rádios e televisões passaram a veicular mensagens, no denominado Plano de Chamada, determinando que os soldados e oficiais se apresentem imediatamente.

A previsão era a de que em 1 hora todos esse efetivo estivesse disponibilizado para atuar no controle da situação.(PN)