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Filiado ao PT, Stédile quer "revolução"
João Pedro Stédile afirmou que o Brasil enfrenta uma crise que não cessará em curto prazo. Esse período, segundo ele, resultará no acúmulo de forças populares e na convulsão social a longo prazo, ou seja, o que para muitos seria a "revolução".
Para o dirigente do MST, a crise que o país enfrenta tem três características: crise social, econômica e ideológica. A primeira é o reflexo do desemprego estrutural brasileiro, que atinge mais de 25% da população.
A crise econômica seria comprovada pela "estagnação" da economia, que cresce 2,5% ao ano. O percentual cresce no mesmo ritmo que a população. Por último, a crise ideológica seria a inércia da população ante os escândalos nacionais, como o "mensalão", a ocupação de morros cariocas por parte do Exército, entre outros.
"Isso aqui virou uma republiqueta e que não se resolverá pela via eleitoral. A sociedade está apática porque foi derrotada. E o que é pior, foi derrotada pela vitória (eleitoral) do Lula", avaliou Stédile, ao reafirmar voto e filiação ao PT. A apatia, segundo ele, teria como um dos culpados a "imprensa burguesa", que seria a maior derrotada no escândalo de pagamento de propina a deputados da base ligada ao presidente da República. "Tentaram derrubar o ministro (Antônio) Palocci e não conseguiram. Como fomos derrotados política e ideologicamente, isso vai levar anos para se recuperar. Mas um dia o povo pode se reacender", diz Stédile, ao dizer que o oligopólio das transnacionais é o único que não sofre com o desaquecimento da economia. (TM)
Para o dirigente do MST, a crise que o país enfrenta tem três características: crise social, econômica e ideológica. A primeira é o reflexo do desemprego estrutural brasileiro, que atinge mais de 25% da população.
A crise econômica seria comprovada pela "estagnação" da economia, que cresce 2,5% ao ano. O percentual cresce no mesmo ritmo que a população. Por último, a crise ideológica seria a inércia da população ante os escândalos nacionais, como o "mensalão", a ocupação de morros cariocas por parte do Exército, entre outros.
"Isso aqui virou uma republiqueta e que não se resolverá pela via eleitoral. A sociedade está apática porque foi derrotada. E o que é pior, foi derrotada pela vitória (eleitoral) do Lula", avaliou Stédile, ao reafirmar voto e filiação ao PT. A apatia, segundo ele, teria como um dos culpados a "imprensa burguesa", que seria a maior derrotada no escândalo de pagamento de propina a deputados da base ligada ao presidente da República. "Tentaram derrubar o ministro (Antônio) Palocci e não conseguiram. Como fomos derrotados política e ideologicamente, isso vai levar anos para se recuperar. Mas um dia o povo pode se reacender", diz Stédile, ao dizer que o oligopólio das transnacionais é o único que não sofre com o desaquecimento da economia. (TM)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311483/visualizar/
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