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Médico, que não foi localizado para dar mais explicações, disse que “não daria certo” conciliar o cargo com os atendimentos diários. PP deve apresentar ex-prefeito para a função
Marcelo Sandrin desiste de assumir SES
Sandrin é diretor do Hospital Santa Helena e teve o sinal verde do governador Silval Barbosa para assumir o posto
O diretor do Hospital e Maternidade Santa Helena, Marcelo Sandrin, desistiu de assumir a Secretaria de Estado de Saúde (SES). Indicação do PP, ele alegou motivos pessoais. “Disse que não daria certo com os atendimentos no consultório”, explica o secretário-geral do partido, deputado estadual Ezequiel Fonseca.
Apesar da decisão do médico, o parlamentar afirma que a substituição do atual titular da Pasta, Vander Fernandes, não deve ser postergada. Conforme Ezequiel, um novo nome já foi discutido e aprovado internamente.
Ontem, o partido aguardava apenas o retorno do governador Silval Barbosa (PMDB), que fez uma viagem ao Rio de Janeiro, para comunicar a segunda opção. “Assim que ele chegar, a nomeação deve sair”, garantiu o deputado, que preferiu não antecipar quem será apresentado à secretaria.
Além de Sandrin, o ex-prefeito de Pontes e Lacerda, Newton Miotto, era cotado para o cargo dentro do PP. O nome do médico, no entanto, teria agradado mais ao governador devido ao perfil técnico.
O ex-vereador Lúdio Cabral (PT), que disputou sem sucesso a prefeitura de Cuiabá, também chegou a ser defendido à frente da secretaria pelo presidente do PMDB em Mato Grosso, Carlos Bezerra. O próprio PT, contudo, não trabalha com a possibilidade de indicação.
“Lógico que o Lúdio é qualificado para assumir qualquer cargo no governo, mas não houve nenhum convite, por isso essa possibilidade sequer foi pautada no diretório”, diz o presidente do PT no Estado, Willian Sampaio.
Para Ezequiel, a empreitada de Bezerra em favor de Lúdio não deve comprometer o espaço do PP no staff. “Se fosse seguir essa lógica, nós deveríamos ficar com a Secretaria de Cidades, porque o ministro das Cidades é progressista”, avaliou o deputado, sugerindo que Bezerra estaria planejando o alinhamento da pasta de Saúde com o ministério, comandado por Alexandre Padilha.
O secretário-geral do PP ainda argumentou que o modelo de gestão por meio de organizações sociais de saúde (OSSs), criticado por Lúdio, foi implantado pelo partido, à época em que o deputado federal e presidente da legenda, Pedro Henry, era titular da secretaria. “O PP vem cuidando da saúde, que não é uma pasta fácil, e defendendo o as OSSs”.
Dificuldades - A substituição de Vander Fernandes atende a uma determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que detectou 160 irregularidades na prestação de contas da secretaria referentes ao exercício de 2011 e no Fundo Estadual de Saúde.
Entre as falhas está o atraso nos repasses de recursos a prefeituras e consórcios municipais. A dívida chegou a R$ 50 milhões, segundo o Ministério Público do Estado (MPE), que ingressou com uma ação civil pública requerendo a atualização dos pagamentos.
Outro motivo de desgaste na Pasta são as OSSs. Entidades sindicais têm se colocado contra o modelo e até promoveram um abaixo-assinado para embasar uma lei de iniciativa popular contra o modelo de gestão.
Apesar da decisão do médico, o parlamentar afirma que a substituição do atual titular da Pasta, Vander Fernandes, não deve ser postergada. Conforme Ezequiel, um novo nome já foi discutido e aprovado internamente.
Ontem, o partido aguardava apenas o retorno do governador Silval Barbosa (PMDB), que fez uma viagem ao Rio de Janeiro, para comunicar a segunda opção. “Assim que ele chegar, a nomeação deve sair”, garantiu o deputado, que preferiu não antecipar quem será apresentado à secretaria.
Além de Sandrin, o ex-prefeito de Pontes e Lacerda, Newton Miotto, era cotado para o cargo dentro do PP. O nome do médico, no entanto, teria agradado mais ao governador devido ao perfil técnico.
O ex-vereador Lúdio Cabral (PT), que disputou sem sucesso a prefeitura de Cuiabá, também chegou a ser defendido à frente da secretaria pelo presidente do PMDB em Mato Grosso, Carlos Bezerra. O próprio PT, contudo, não trabalha com a possibilidade de indicação.
“Lógico que o Lúdio é qualificado para assumir qualquer cargo no governo, mas não houve nenhum convite, por isso essa possibilidade sequer foi pautada no diretório”, diz o presidente do PT no Estado, Willian Sampaio.
Para Ezequiel, a empreitada de Bezerra em favor de Lúdio não deve comprometer o espaço do PP no staff. “Se fosse seguir essa lógica, nós deveríamos ficar com a Secretaria de Cidades, porque o ministro das Cidades é progressista”, avaliou o deputado, sugerindo que Bezerra estaria planejando o alinhamento da pasta de Saúde com o ministério, comandado por Alexandre Padilha.
O secretário-geral do PP ainda argumentou que o modelo de gestão por meio de organizações sociais de saúde (OSSs), criticado por Lúdio, foi implantado pelo partido, à época em que o deputado federal e presidente da legenda, Pedro Henry, era titular da secretaria. “O PP vem cuidando da saúde, que não é uma pasta fácil, e defendendo o as OSSs”.
Dificuldades - A substituição de Vander Fernandes atende a uma determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que detectou 160 irregularidades na prestação de contas da secretaria referentes ao exercício de 2011 e no Fundo Estadual de Saúde.
Entre as falhas está o atraso nos repasses de recursos a prefeituras e consórcios municipais. A dívida chegou a R$ 50 milhões, segundo o Ministério Público do Estado (MPE), que ingressou com uma ação civil pública requerendo a atualização dos pagamentos.
Outro motivo de desgaste na Pasta são as OSSs. Entidades sindicais têm se colocado contra o modelo e até promoveram um abaixo-assinado para embasar uma lei de iniciativa popular contra o modelo de gestão.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/31156/visualizar/
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