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Hamas promete concluir formação de novo governo no sábado
O grupo militante Hamas disse que concluiria no sábado a formação de um novo gabinete de governo e que apresentaria os nomes dos ministros ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, depois de a facção Fatah, ligada a ele, e outros partidos terem se recusado a participar da nova administração.
A inabilidade do Hamas em conquistar facções mais moderadas pode dificultar para o grupo a tarefa de governar os territórios bem como facilitar os esforços de Israel e dos EUA para isolar o governo que está sendo formado.
"O governo estará pronto amanhã, mas não anunciaremos o nome dos integrantes dele antes de entregar a lista ao presidente", disse na sexta-feira Salah Al Bardaweel, porta-voz do Hamas.
O Hamas, que derrotou com facilidade o tradicional movimento Fatah nas eleições de janeiro, não tem conseguido chegar a um acordo com qualquer das facções palestinas rivais para a formação de uma coalizão de governo e disse estar preparado para formá-lo sem a ajuda delas.
Segundo autoridades, as negociações sobre uma coalizão não obtiveram sucesso porque o Hamas rechaçou a exigência de que aceitasse os acordos de paz interinos e reconhecesse a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), chefiada por Abbas, como a única representante legítima do povo palestino.
A lista de ministros deve ser apresentada ao presidente quando ele visitar Gaza no sábado.
Dois blocos parlamentares informaram ao Hamas na quinta-feira que não participariam do novo governo.
Autoridades da Fatah disseram que o Comitê Central da organização decidiu, na noite de quinta-feira, ficar de fora de um governo liderado pelo Hamas.
Sami Abu Zuhri, outro porta-voz do Hamas, disse que a Fatah ainda tinha de notificar o Hamas sobre sua decisão.
"Lamentamos tal decisão porque nossa população precisa dos esforços de todos os partidos juntos", afirmou Abu Zuhri.
"Já que a parceria no governo não é possível devido à decisão da Fatah, tentaremos aprofundar o nível de cooperação em outros campos tais como o Parlamento", acrescentou.
Mahmoud Al Zahar, principal líder do Hamas na Faixa de Gaza e alvo de uma tentativa de assassinato realizada por Israel, seria apontado chanceler palestino, disseram membros do grupo.
Outro líder da entidade, Saeed Sevam, se transformaria em ministro do Interior, assumindo o controle sobre as forças de segurança palestinas.
Abbas deu ao Hamas um prazo de duas semanas para esclarecer sua postura antes de apresentar ao Parlamento um novo governo. O Hamas possui a maioria absoluta das cadeiras do Parlamento.
O grupo realizou quase 60 atentados suicidas contra israelenses desde o começo de um levante palestino, em 2000, mas aderiu quase totalmente a um cessar-fogo firmado um ano atrás. O Hamas afirmou que negociar com Israel seria uma perda de tempo.
(Reportagem adicional de Wafa Amr em Jerusalém)
A inabilidade do Hamas em conquistar facções mais moderadas pode dificultar para o grupo a tarefa de governar os territórios bem como facilitar os esforços de Israel e dos EUA para isolar o governo que está sendo formado.
"O governo estará pronto amanhã, mas não anunciaremos o nome dos integrantes dele antes de entregar a lista ao presidente", disse na sexta-feira Salah Al Bardaweel, porta-voz do Hamas.
O Hamas, que derrotou com facilidade o tradicional movimento Fatah nas eleições de janeiro, não tem conseguido chegar a um acordo com qualquer das facções palestinas rivais para a formação de uma coalizão de governo e disse estar preparado para formá-lo sem a ajuda delas.
Segundo autoridades, as negociações sobre uma coalizão não obtiveram sucesso porque o Hamas rechaçou a exigência de que aceitasse os acordos de paz interinos e reconhecesse a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), chefiada por Abbas, como a única representante legítima do povo palestino.
A lista de ministros deve ser apresentada ao presidente quando ele visitar Gaza no sábado.
Dois blocos parlamentares informaram ao Hamas na quinta-feira que não participariam do novo governo.
Autoridades da Fatah disseram que o Comitê Central da organização decidiu, na noite de quinta-feira, ficar de fora de um governo liderado pelo Hamas.
Sami Abu Zuhri, outro porta-voz do Hamas, disse que a Fatah ainda tinha de notificar o Hamas sobre sua decisão.
"Lamentamos tal decisão porque nossa população precisa dos esforços de todos os partidos juntos", afirmou Abu Zuhri.
"Já que a parceria no governo não é possível devido à decisão da Fatah, tentaremos aprofundar o nível de cooperação em outros campos tais como o Parlamento", acrescentou.
Mahmoud Al Zahar, principal líder do Hamas na Faixa de Gaza e alvo de uma tentativa de assassinato realizada por Israel, seria apontado chanceler palestino, disseram membros do grupo.
Outro líder da entidade, Saeed Sevam, se transformaria em ministro do Interior, assumindo o controle sobre as forças de segurança palestinas.
Abbas deu ao Hamas um prazo de duas semanas para esclarecer sua postura antes de apresentar ao Parlamento um novo governo. O Hamas possui a maioria absoluta das cadeiras do Parlamento.
O grupo realizou quase 60 atentados suicidas contra israelenses desde o começo de um levante palestino, em 2000, mas aderiu quase totalmente a um cessar-fogo firmado um ano atrás. O Hamas afirmou que negociar com Israel seria uma perda de tempo.
(Reportagem adicional de Wafa Amr em Jerusalém)
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311996/visualizar/
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