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Politica Brasil
Sexta - 17 de Março de 2006 às 08:08

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A comitiva que viajou com o governador Blairo Maggi para a Bolívia avaliou positivamente a série de audiências mantidas no vizinho país. Segundo os integrantes da equipe, o governo boliviano está de portas abertas para negociar com Mato Grosso em importantes áreas de interesse para ambos, entre elas a ampliação no fornecimento de gás, a aduana binacional e eliminação das trancas nas estradas bolivianas. Maggi retornou ontem de La Paz (capital da Bolívia), depois de uma série de encontros com autoridades do governo boliviano.

O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan, conforme a Secretaria de Estado de Comunicação, afirmou que nos encontros mantidos com ministros e parlamentares, o governo do presidente Evo Morales mostrou-se disposto a retomar as negociações iniciadas na administração anterior, quando da viagem do Estradeiro Internacional, inteirando-se de todas as disposições para o fortalecimento e construção da integração Mato Grosso-Bolívia.

Quanto à discussão de um contrato maior com a indústria de gás boliviana, a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), em reunião mantida com o ministro de Energia e Hidrocarburos, Andrés Soliz Rada, foi solicitado por parte do governo boliviano um prazo de 60 dias para que seja analisado o pedido e os dois governos voltem e negociar.

Atualmente, a quantidade de produto boliviano que abastece Mato Grosso é de 150 mil metros cúbicos, e a meta do Estado é um contrato com a estatal boliviana de pelo menos 500 mil metros cúbicos, para assegurar mais capacidade a essa nova matriz energética e, com isso, abrir novas possibilidades de atração de investimentos ao Estado.

“O governador Blairo Maggi levou ao governo boliviano a firmeza e o interesse dos propósitos de nosso Estado nessa e em outras questões. Eles solicitaram um período para retomar as negociações, uma vez que assumiram o governo agora e há que tomar ciência do que já foi estabelecido anteriormente. As portas estão abertas e há disposição de ambos os lados. O que aguardamos é que haja a justa compreensão do governo boliviano para que esse processo seja definido o quanto antes”, observou Furlan.





Fonte: Diário de Cuiabá

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