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Caseiro diz que confirma até morrer
Antes que seu depoimento fosse interrompido por uma liminar expedida pelo STF, o caseiro Francenildo Santos Costa, conhecido como Nildo, confirmou ontem à CPI dos Bingos que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, freqüentava a mansão alugada em Brasília por um grupo de ex-assessores seus na prefeitura de Ribeirão Preto. "Confirmo até morrer", manteve o caseiro.
As declarações de Nildo desmentem a versão apresentada à CPI por Palocci, que assegurou nunca ter ido à mansão, onde o caseiro trabalhava. Por força da liminar, o depoimento de Nildo acabou durando menos de uma hora. Foi o suficiente para que o caseiro deixasse a sala da CPI sob aplausos de congressistas que participaram da inquirição. Por iniciativa do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), foram projetadas numa tela 12 fotos de integrantes da chamada República de Ribeirão que freqüentavam a mansão. Entre outros, Nildo identificou Palocci, Rogério Buratti (secretário municipal em Ribeirão quando o ministro era prefeito), Ademirson Ariosvaldo da Silva (secretário particular de Palocci no ministério) e Juscelino Dourado (ex-chefe de gabinete do ministro).
Disse que tinha visto Dourado na churrasqueira da casa e, quando foi projetada a foto de Palocci, comentou: "Esse era o chefe". O caseiro confirmou ainda ter visto na mansão dinheiro administrado por Vladimir Poleto, ex-assessor da prefeitura de Ribeirão a quem Nildo chamou de "patrãozinho" em determinado momento do depoimento. "Vi na mala do Vladimir quando ele fazia o pagamento. Era dinheiro que forrava o fundo da mala", contou.
A senadora Heloisa Helena (PSOL-AL) perguntou se ele sentia que havia amizade entre Palocci e os membros da República de Ribeirão. Nildo respondeu: "Ave, Maria. Se ele não era amigo, era o quê?". Antes que Nildo começasse a falar, senadores fizeram apelos para que o caseiro procurasse não falar sobre fatos relacionados à vida privada de Palocci.
As declarações de Nildo desmentem a versão apresentada à CPI por Palocci, que assegurou nunca ter ido à mansão, onde o caseiro trabalhava. Por força da liminar, o depoimento de Nildo acabou durando menos de uma hora. Foi o suficiente para que o caseiro deixasse a sala da CPI sob aplausos de congressistas que participaram da inquirição. Por iniciativa do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), foram projetadas numa tela 12 fotos de integrantes da chamada República de Ribeirão que freqüentavam a mansão. Entre outros, Nildo identificou Palocci, Rogério Buratti (secretário municipal em Ribeirão quando o ministro era prefeito), Ademirson Ariosvaldo da Silva (secretário particular de Palocci no ministério) e Juscelino Dourado (ex-chefe de gabinete do ministro).
Disse que tinha visto Dourado na churrasqueira da casa e, quando foi projetada a foto de Palocci, comentou: "Esse era o chefe". O caseiro confirmou ainda ter visto na mansão dinheiro administrado por Vladimir Poleto, ex-assessor da prefeitura de Ribeirão a quem Nildo chamou de "patrãozinho" em determinado momento do depoimento. "Vi na mala do Vladimir quando ele fazia o pagamento. Era dinheiro que forrava o fundo da mala", contou.
A senadora Heloisa Helena (PSOL-AL) perguntou se ele sentia que havia amizade entre Palocci e os membros da República de Ribeirão. Nildo respondeu: "Ave, Maria. Se ele não era amigo, era o quê?". Antes que Nildo começasse a falar, senadores fizeram apelos para que o caseiro procurasse não falar sobre fatos relacionados à vida privada de Palocci.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312110/visualizar/
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