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PFL pede mais em troca de apoio ao PSDB de Alckmin
O presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), admitiu ontem como "auto-explicável" a aliança do partido com o PSDB para a Presidência. Mas o partido apresentará sua fatura ao candidato tucano, Geraldo Alckmin. O comando do partido decidiu reivindicar apoio em dez Estados onde concorre a governador como condição para a aliança nacional.
Além desses Estados, o PFL colocará à mesa quatro nomes para o Senado. A lista inclui Estados onde é turbulenta a relação entre PFL e PSDB. Sergipe, Bahia e Maranhão são alguns exemplos.
"Temos 11 candidatos. Desses, só tem um equacionado, que é Pernambuco", disse Bornhausen. "Será necessário que o candidato a presidente participe e comande essa engenharia política", conclui.
O acordo dependerá do desprendimento dos líderes do PSDB na Câmara, Jutahy Magalhães --rival do PFL na Bahia--, e no Senado, Arthur Virgílio (AM). No Amazonas, Arthur Virgílio teria de abrir mão da candidatura em favor de Amazonino Mendes.
Na Bahia, o PFL reivindica o apoio à reeleição do governador Paulo Souto. "Faremos tudo para que o PSDB apoie o PFL. Lá, somos maioria", afirma o senador Antônio Carlos Magalhães.
A composição requer esforço até mesmo dos patrocinadores da candidatura Alckmin. Em Goiás, o PFL reivindica que o governador Marconi Perillo (PSDB) apoie o senador Demóstenes Torres à sua sucessão, em vez de trabalhar pela eleição de seu vice.
Segundo Bornhausen, na negociação da aliança "o maior peso é esse". Mas ele pondera que não é possível "fazer solicitações sem abrir espaço [ao PSDB]".
Na reunião, a avaliação foi que, para cumprir a cláusula de barreira, mais vale o fortalecimento do PFL nos Estados do que uma vaga para vice, especialmente se mantida a verticalização. Sem equacionar esses problemas, o PFL poderá optar pela liberdade para alianças estaduais.
Bornhausen defendeu, porém, a necessidade de o PFL se posicionar nas eleições em contraponto ao PT. Para a vice existem dois nomes em pauta, além do próprio Bornhausen: os senadores José Jorge (PE) e José Agripino Maia (RN). Agripino teria apoio da bancada no Senado, mas enfrentaria a resistência do comando do partido. A escolha do vice será a última etapa da negociação, que começa hoje com o encontro entre Bornhausen e o prefeito do Rio, Cesar Maia.
Se Cesar não for candidato à Presidência, Bornhausen deverá se encontrar com Alckmin no final de semana. Os primeiros acenos foram feitos quando, escolhido, Alckmin conversou com líderes pefelistas e com Bornhausen. Para ontem, estava programada uma reunião entre Tasso e Bornhausen. "Se depender de nós, é claro que vamos fazer uma aliança com o PFL", disse Alckmin.
Outro atrativo para o PFL seria o lançamento do prefeito de São Paulo, José Serra, ao governo do Estado. Nesse caso, sua cadeira seria ocupada pelo vice, Gilberto Kassab. Apesar das objeções à escolha de Alckmin, o próprio líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), ontem admitia: "Contra Lula, votarei em Alckmin, mesmo sem formalização da aliança".
Mas avisava: "Para oficializar a aliança, vamos ter de negociar apoio no Rio de Janeiro".
Além desses Estados, o PFL colocará à mesa quatro nomes para o Senado. A lista inclui Estados onde é turbulenta a relação entre PFL e PSDB. Sergipe, Bahia e Maranhão são alguns exemplos.
"Temos 11 candidatos. Desses, só tem um equacionado, que é Pernambuco", disse Bornhausen. "Será necessário que o candidato a presidente participe e comande essa engenharia política", conclui.
O acordo dependerá do desprendimento dos líderes do PSDB na Câmara, Jutahy Magalhães --rival do PFL na Bahia--, e no Senado, Arthur Virgílio (AM). No Amazonas, Arthur Virgílio teria de abrir mão da candidatura em favor de Amazonino Mendes.
Na Bahia, o PFL reivindica o apoio à reeleição do governador Paulo Souto. "Faremos tudo para que o PSDB apoie o PFL. Lá, somos maioria", afirma o senador Antônio Carlos Magalhães.
A composição requer esforço até mesmo dos patrocinadores da candidatura Alckmin. Em Goiás, o PFL reivindica que o governador Marconi Perillo (PSDB) apoie o senador Demóstenes Torres à sua sucessão, em vez de trabalhar pela eleição de seu vice.
Segundo Bornhausen, na negociação da aliança "o maior peso é esse". Mas ele pondera que não é possível "fazer solicitações sem abrir espaço [ao PSDB]".
Na reunião, a avaliação foi que, para cumprir a cláusula de barreira, mais vale o fortalecimento do PFL nos Estados do que uma vaga para vice, especialmente se mantida a verticalização. Sem equacionar esses problemas, o PFL poderá optar pela liberdade para alianças estaduais.
Bornhausen defendeu, porém, a necessidade de o PFL se posicionar nas eleições em contraponto ao PT. Para a vice existem dois nomes em pauta, além do próprio Bornhausen: os senadores José Jorge (PE) e José Agripino Maia (RN). Agripino teria apoio da bancada no Senado, mas enfrentaria a resistência do comando do partido. A escolha do vice será a última etapa da negociação, que começa hoje com o encontro entre Bornhausen e o prefeito do Rio, Cesar Maia.
Se Cesar não for candidato à Presidência, Bornhausen deverá se encontrar com Alckmin no final de semana. Os primeiros acenos foram feitos quando, escolhido, Alckmin conversou com líderes pefelistas e com Bornhausen. Para ontem, estava programada uma reunião entre Tasso e Bornhausen. "Se depender de nós, é claro que vamos fazer uma aliança com o PFL", disse Alckmin.
Outro atrativo para o PFL seria o lançamento do prefeito de São Paulo, José Serra, ao governo do Estado. Nesse caso, sua cadeira seria ocupada pelo vice, Gilberto Kassab. Apesar das objeções à escolha de Alckmin, o próprio líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), ontem admitia: "Contra Lula, votarei em Alckmin, mesmo sem formalização da aliança".
Mas avisava: "Para oficializar a aliança, vamos ter de negociar apoio no Rio de Janeiro".
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312349/visualizar/
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