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Aécio nega acordo para pleito de 2010
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), negou ontem que a articulação envolvendo a escolha do nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), como candidato a presidente tenha abrangido um acordo para o fim da reeleição em 2010, o que o beneficiaria, particularmente, a uma disputa ao governo federal daqui a quatro anos.
"Não foi uma coisa pela outra. Acho que é impossível hoje celebrar um acordo para 2010, com todas as circunstâncias que nós viveremos daqui até lá", afirmou.
Apesar disso, Aécio Neves defendeu o fim da reeleição e revelou que alguns líderes do partido e de outras legendas também são favoráveis à proposta.
"Eu não conheço um caso sequer de um segundo mandato que tenha sido mais proveitoso, que tenha sido mais ativo do que um primeiro mandato."
Um dos principais motivos para que todas as siglas se unam em torno desse projeto, de acordo com ele, seria o fato de que as administrações, logo no início do mandato, priorizam alianças partidárias que possam garantir sustentação na segunda gestão, em detrimento da qualidade da gestão.
"O exemplo ao qual nós estamos assistindo hoje no governo do presidente Lula, a meu ver, é o maior atestado de que a reeleição deveria ser revista. A entrega de ministérios, o loteamento do governo que o presidente Lula fez com vários partidos, é uma demonstração que ele começou já no segundo ano, a pensar já na reeleição", criticou.
Sobre se a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique teria sido um erro, Aécio contemporizou, afirmando que esta foi uma experiência que o País precisava ter vivido.
"Eu acreditei que a reeleição pudesse ser positiva e, na prática, eu lembro aqui o Mário Covas (ex-governador paulista), que sempre foi muito contra a reeleição enquanto governador de Estado. A discussão do fim da reeleição caberá ao Congresso Nacional, mas eu acredito que se aprofundará nos próximos meses."
O governador de Minas Gerais reafirmou que ainda não definiu o futuro político. "Eu não sei nem a que eu sou candidato."
"Não foi uma coisa pela outra. Acho que é impossível hoje celebrar um acordo para 2010, com todas as circunstâncias que nós viveremos daqui até lá", afirmou.
Apesar disso, Aécio Neves defendeu o fim da reeleição e revelou que alguns líderes do partido e de outras legendas também são favoráveis à proposta.
"Eu não conheço um caso sequer de um segundo mandato que tenha sido mais proveitoso, que tenha sido mais ativo do que um primeiro mandato."
Um dos principais motivos para que todas as siglas se unam em torno desse projeto, de acordo com ele, seria o fato de que as administrações, logo no início do mandato, priorizam alianças partidárias que possam garantir sustentação na segunda gestão, em detrimento da qualidade da gestão.
"O exemplo ao qual nós estamos assistindo hoje no governo do presidente Lula, a meu ver, é o maior atestado de que a reeleição deveria ser revista. A entrega de ministérios, o loteamento do governo que o presidente Lula fez com vários partidos, é uma demonstração que ele começou já no segundo ano, a pensar já na reeleição", criticou.
Sobre se a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique teria sido um erro, Aécio contemporizou, afirmando que esta foi uma experiência que o País precisava ter vivido.
"Eu acreditei que a reeleição pudesse ser positiva e, na prática, eu lembro aqui o Mário Covas (ex-governador paulista), que sempre foi muito contra a reeleição enquanto governador de Estado. A discussão do fim da reeleição caberá ao Congresso Nacional, mas eu acredito que se aprofundará nos próximos meses."
O governador de Minas Gerais reafirmou que ainda não definiu o futuro político. "Eu não sei nem a que eu sou candidato."
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312381/visualizar/
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