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Governo não tem objetivos, dispara o ministro Furlan
Do outro lado do mundo, o ministro Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, um dos mais festejados auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mostrou ontem toda a sua impaciência com a paralisia administrativa do governo e criticou a falta de "objetivos e cenários" do governo para 2006. "O governo não faz sinalizações, não traça cenários, objetivos, nem estabelece meios para atingi-los", queixou-se Furlan.
Em Hong Kong para participar de reuniões da Organização Mundial do Comércio (OMC), o ministro mostrou seu desencanto com os rumos do governo e se recusou a opinar se Lula deve ser candidato à reeleição no próximo ano. "Eu não entendo nada disso", afirmou, referindo-se à eleição. E fez seu diagnóstico da situação: "Há uma sensação geral de desânimo no País."
As afirmações de Furlan sitiaram o governo entre dois fogos amigos. Sábado, o diretório nacional do PT aprovou uma nota com duras críticas à política econômica do governo, batendo particularmente duro na política de juros e na manutenção de um superávit primário elevado. Essa nota teve forte influência do setor esquerdista do partido governamental. A crítica de Furlan abre as baterias do outro lado e verbaliza insatisfações diametralmente opostas do setor produtivo da economia, que Furlan representa.
Ondas - O ministro, responsável por um dos setores de maior destaque no governo Lula - o crescimento excepcional das exportações - , indicou que a "sensação de desânimo está afetando as iniciativas da sociedade e decisões de cidadãos ou empresas". Furlan se recusou, no entanto, a aceitar a idéia de que a crise decorrente dos escândalos de corrupção esteja atingindo toda a administração. "Não há lama no governo. Não aceito essa pasteurização", protestou.
Depois de registrar que o País não tem cenários claros para 2006, Furlan afirmou que a situação impõe certas dúvidas: "Neste governo, passamos por momentos de grande otimismo e de desânimo. Acredito que estamos vivendo uma terceira onda de desânimo, mas tenho certeza de que vamos superá-la", disse. Para ele, a primeira onda aconteceu na denúncia do episódio Waldomiro Diniz, a segunda, na eclosão das denúncias de Roberto Jefferson, e a terceira, agora. Furlan defendeu a permanência do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e revelou que a reunião ministerial do dia 19, em Brasília, deverá debater uma meta de crescimento para 2006.
Em Hong Kong para participar de reuniões da Organização Mundial do Comércio (OMC), o ministro mostrou seu desencanto com os rumos do governo e se recusou a opinar se Lula deve ser candidato à reeleição no próximo ano. "Eu não entendo nada disso", afirmou, referindo-se à eleição. E fez seu diagnóstico da situação: "Há uma sensação geral de desânimo no País."
As afirmações de Furlan sitiaram o governo entre dois fogos amigos. Sábado, o diretório nacional do PT aprovou uma nota com duras críticas à política econômica do governo, batendo particularmente duro na política de juros e na manutenção de um superávit primário elevado. Essa nota teve forte influência do setor esquerdista do partido governamental. A crítica de Furlan abre as baterias do outro lado e verbaliza insatisfações diametralmente opostas do setor produtivo da economia, que Furlan representa.
Ondas - O ministro, responsável por um dos setores de maior destaque no governo Lula - o crescimento excepcional das exportações - , indicou que a "sensação de desânimo está afetando as iniciativas da sociedade e decisões de cidadãos ou empresas". Furlan se recusou, no entanto, a aceitar a idéia de que a crise decorrente dos escândalos de corrupção esteja atingindo toda a administração. "Não há lama no governo. Não aceito essa pasteurização", protestou.
Depois de registrar que o País não tem cenários claros para 2006, Furlan afirmou que a situação impõe certas dúvidas: "Neste governo, passamos por momentos de grande otimismo e de desânimo. Acredito que estamos vivendo uma terceira onda de desânimo, mas tenho certeza de que vamos superá-la", disse. Para ele, a primeira onda aconteceu na denúncia do episódio Waldomiro Diniz, a segunda, na eclosão das denúncias de Roberto Jefferson, e a terceira, agora. Furlan defendeu a permanência do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e revelou que a reunião ministerial do dia 19, em Brasília, deverá debater uma meta de crescimento para 2006.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/312715/visualizar/
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