Leitão admite ser vice de Jonas

O prefeito de Sinop, Nilson Leitão (PSDB), não descartou a possibilidade de sair como vice-governador em uma possível chapa para o governo do Estado encabeçada pelo senador da República Jonas Pinheiro (PFL). O prefeito disse que sabia de alguns comentários, mas que nada de oficial chegou até ele no momento.

O chefe do Executivo tentou ser cauteloso em falar no assunto, mas estava satisfeito em ser lembrado pelo senador. Porém ele disse que, se houver o contato, vai estudar o pedido com muita atenção. “Não digo nem que sim nem que não. Tudo tem que se estudar. Vou discutir com a minha equipe se esta é a melhor opção para mim”, avaliou.

Leitão disse que em sua vida política sempre estudou com calma as oportunidades. Para ele, este seria apenas mais um passo em sua vida política. “É por isto que tenho que estudar a situação”, alegou.

O prefeito, que estava em reunião em seu gabinete, ainda comemorava a decisão do PSDB nacional. O partido decidiu, na tarde de ontem, que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, será o candidato do partido à Presidência da República.

Caso se concretize o pedido oficial e o quadro político, o prefeito terá até o fim do mês para dizer se aceita ou não o pedido. De acordo com a lei eleitoral vigente, Leitão tem até o dia 31 de março para deixar o cargo de prefeito de Sinop e seguir como candidato a vice-governador.

O nome do prefeito de Sinop para vice-governador em uma chapa com o senador Jonas Pinheiro surgiu de uma reunião entre as lideranças do PFL na Capital. Caso se mantenha a verticalização, o partido pretende concorrer com o senador à sucessão do governo Blairo Maggi e com o ex-prefeito de Várzea Grande, Jaime Campos, ao Senado.

Entretanto, Pinheiro havia condicionado sua candidatura ao governo se dois cenários políticos se confirmassem. O primeiro era o PSDB escolher como candidato a presidente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; notícia que se confirmou na tarde de ontem. O segundo ainda vai depender de uma votação no dia 22 deste mês. Será quando o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar se mantém a verticalização ou não.