Vereador de Poconé diz que foi vítima de atentado

O presidente da Câmara Municipal de Poconé, vereador Celso Fontes, afirma que foi vítima de uma atentado na noite de segunda-feira. O parlamentar procurou o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson, para pedir providências. Fontes atribui o atentado ao grupo político liderado pelo vereador Lauro Eubank (PFL), que vem tentando destituí-lo do cargo. Para Eubank, o atentado não passa de uma farsa do vereador Celso Fontes.

Segundo Fontes, ele estava em sua casa, em companhia da sua esposa, quando foi acordado por alguém que o chamava em frente à janela do quarto. “Eu não levantei. Aí ele deu três tiros contra a minha casa”, contou. Ninguém foi ferido.

Celso Fontes, que responde a processo por improbidade administrativa, vem sofrendo resistência na Câmara dos Vereadores. Dos nove vereadores, seis fazem oposição ao presidente do Legislativo. Por esse motivo, ele atribui o atentado ao grupo liderado pelo seu principal opositor, vereador Lauro Eubank.

“Eu não posso afirmar categoricamente que o atentado foi a mando deles, mas tenho várias ameaças deles”, disse. “Mas os culpados de tudo isso são Lauro Eubank e o prefeito Clóves Damião Martins”, disse.

Na semana passada, o vereador Celso e a advogada Débora Simone protagonizaram uma briga na Câmara Municipal que acabou em 10 pessoas feridas e pelo menos 30 cadeiras quebradas.

OUTRO LADO - O vereador Lauro Eubank afirmou que o atentado não passa de uma estratégia do vereador Celso Fontes para desviar a atenção da opinião pública, já que ele está sendo processado por improbidade administrativa. “Essa é a mesma estratégia utilizada pelo ex-prefeito Euclides Santos, que aliás é quem está orientando”, disse.

“Eu quero que ele viva por muito tempo ainda, eles é que não querem que eu viva”, rebateu ao observar que também vem recebendo ameaças. “Agora, não podemos admitir que um ladrão continue administrando a Câmara”, acrescentou.