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Politica Brasil
Quarta - 15 de Março de 2006 às 06:23
Por: Marcia Raquel

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Está marcada para hoje, às 16h, a votação do relatório que pede o arquivamento do processo contra o deputado Pedro Henry (PP) no plenário da Câmara Federal. Às vésperas do fim do seu martírio, o deputado não atendeu aos telefonemas da reportagem e nem retornou as ligações. Porém, em entrevista à imprensa nacional, o congressista afirmou que não fez campanha pela sua absolvição, mas que fará um corpo-a-corpo no plenário para garantir a aprovação do relatório.

A situação de Henry na Câmara Federal é considerada tranquila, uma vez que o Conselho de Ética, por nove votos a cinco, considerou que não havia provas suficientes para comprovar o envolvimento do deputado no esquema do “mensalão” e rejeitou o parecer do relator, deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP), que pedia a cassação do mato-grossense.

Ainda segundo informações da imprensa nacional, Pedro Henry afirmou que, apesar de estar tranqüilo, não deixará a Câmara nesta quarta-feira nem mesmo para o enterro do ex-governador Wilmar Peres, que faleceu ontem, vítima de uma parada cardiorespiratória.

Também está marcada para hoje a apreciação do pedido de cassação do deputado Pedro Corrêa (PP-PE).

Desde que foi denunciado pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB) de ser um dos operadores do chamado “mensalão” o deputado federal Pedro Henry vive a agonia de uma possível cassação e conseqüente fim de sua carreira política. Pré-candidato ao Senado, Pedro Henry foi obrigado a interromper as articulações para a sua candidatura em função do processo de cassação.

Se o plenário corroborar a decisão do Conselho de Ética, que em uma decisão inédita contrariou o parecer do relator, que era pela cassação, Pedro Henry se livra definitivamente das acusações de que teria sido um dos operadores da propina que o governo Federal teria pago a deputados da base aliada para conseguir apoio nas votações da Câmara. Henry também foi acusado por Jefferson de tentar cooptar deputados petebistas para aderir ao PP.





Fonte: Diário de Cuiabá

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