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Politica Brasil
Terça - 14 de Março de 2006 às 07:57
Por: Marcos Lemos

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Pela sétima vez desde que assumiu como vice-governadora em 2003, Iraci França vai comandar o governo de Mato Grosso. Ao final da interinidade ela terá completado 42 dias conduzindo os destinos do Estado e assumindo as funções de chefe do poder Executivo. Blairo Maggi por sua vez completa, com mais esta ausência, 42 dias de viagens que incluíram países como Estados Unidos, Japão, China, Argentina, Bolívia, Peru, Chile e Venezuela, entre outros.

Ao mesmo tempo em que alega a necessidade de vender as potencialidades de Mato Grosso, que acumula saltos nas exportações principalmente relativas ao agronegócio, o governo do Estado tem reclamado das constantes crise no setor, inclusive com baixa na arrecadação.

Este é o primeiro mandato eletivo de Iraci França, que é esposa do ex-prefeito. Discreta em sua passagem pelo governo do Estado ou mesmo pela vice-governadoria, Iraci França conquistou, juntamente com o marido, adeptos que querem novamente repetir a dobradinha e mantê-la na chapa encabeçada por Blairo Maggi para a reeleição.

VIAGEM - Maggi inicia hoje uma visita internacional pelo vizinho país da Bolívia, onde tenta selar negócios para a economia de Mato Grosso e que podem representar a venda da MTGás, concessionária de gás natural, além de se tornar um aval para a implantação de uma fábrica de fertilizantes no Estado.

Maggi estará com o presidente Evo Morales e com o vice-presidente, que também é presidente do Congresso Nacional, Álvaro Garcia Limera. A delegação de Mato Grosso quer discutir a possibilidade de se dobrar o atual gasoduto para ampliar sua capacidade de distribuição do produto, e a pavimentação de 600 quilômetros de rodovia entre Cáceres, no Brasil, até Concepción, na Bolívia, outra importante obra para a questão estratégica do gás e a integração econômica.

Outra discussão que pode gerar dividendos é a situação aduaneira entre Mato Grosso e Santa Cruz de La Sierra, o maior pólo desenvolvimentista da Bolívia e onde existem feiras que recebem produtos de todo o mundo.





Fonte: Diário de Cuiabá

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