Repórter News - reporternews.com.br
China diz que estrangeiros estão roubando patrimônio cultural
Um jornal estatal chinês afirmou na segunda-feira que estrangeiros vêm roubando o patrimônio cultural do país, levando embora figurinos e ornamentos tradicionais, utensílios raros e outros artefatos das regiões da China habitadas por minorias étnicas.
"Eles já levaram tantas coisas embora que alguns chegam a ponto de afirmar que, para estudar a cultura tradicional chinesa, precisamos ir a seus países", teria dito o vice-ministro da Cultura, Zhou Heping, segundo o jornal oficial Diário da China.
Zhou citou o caso de minoria étnica miao, na província de Ghizhou, no sudoeste do país, que, segundo ele, vem sendo o alvo de estrangeiros em busca de vestimentas e jóias tradicionais.
O jornal não destacou nenhum país isolado, mas reproduziu informações divulgadas por um jornal local, referentes a um museu particular na França que teria uma coleção de artefatos miao.
De acordo com o jornal, intermediários pagam um preço nominal - que, entretanto, é visto como fortuna pelos membros pobres do povo miao - e então retiram os itens do país.
"A perda desses tesouros constitui uma ameaça à preservação de nossa cultura minoritária e popular", disse Zhou. "Isso precisa parar."
"As regiões rurais não devem cometer o mesmo erro que acontece nas cidades, onde o desenvolvimento foi conquistado sobretudo à custa do desaparecimento de muitas tradições e muitos legados culturais", ele declarou.
A China combate há décadas a perda de suas antiguidades. Muitos dos maiores tesouros culturais chineses foram levados para Taiwan pelas forças nacionalistas derrotadas, ao final da guerra civil chinesa, em 1949.
E, durante o caos da Revolução Cultural, entre 1966 e 1976, os Guardas Vermelhos comunistas destruíram muitos outros artefatos, dentro de sua campanha para acabar com a "velha China" e estabelecer uma nova ordem socialista.
"Eles já levaram tantas coisas embora que alguns chegam a ponto de afirmar que, para estudar a cultura tradicional chinesa, precisamos ir a seus países", teria dito o vice-ministro da Cultura, Zhou Heping, segundo o jornal oficial Diário da China.
Zhou citou o caso de minoria étnica miao, na província de Ghizhou, no sudoeste do país, que, segundo ele, vem sendo o alvo de estrangeiros em busca de vestimentas e jóias tradicionais.
O jornal não destacou nenhum país isolado, mas reproduziu informações divulgadas por um jornal local, referentes a um museu particular na França que teria uma coleção de artefatos miao.
De acordo com o jornal, intermediários pagam um preço nominal - que, entretanto, é visto como fortuna pelos membros pobres do povo miao - e então retiram os itens do país.
"A perda desses tesouros constitui uma ameaça à preservação de nossa cultura minoritária e popular", disse Zhou. "Isso precisa parar."
"As regiões rurais não devem cometer o mesmo erro que acontece nas cidades, onde o desenvolvimento foi conquistado sobretudo à custa do desaparecimento de muitas tradições e muitos legados culturais", ele declarou.
A China combate há décadas a perda de suas antiguidades. Muitos dos maiores tesouros culturais chineses foram levados para Taiwan pelas forças nacionalistas derrotadas, ao final da guerra civil chinesa, em 1949.
E, durante o caos da Revolução Cultural, entre 1966 e 1976, os Guardas Vermelhos comunistas destruíram muitos outros artefatos, dentro de sua campanha para acabar com a "velha China" e estabelecer uma nova ordem socialista.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313070/visualizar/
Comentários