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Politica Brasil
Sábado - 11 de Março de 2006 às 14:18

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O presidente regional do PPS, Percival Muniz, considerou estranha as críticas das bancadas do PFL e do próprio PPS na Assembléia Legislativa contra a sua pessoa. "Acho que o PFL está buscando um bode expiatório e a nossa bancada, infelizmente, entrou nessa jogada", avaliou. Ele lembrou que os pefelistas já vinham criticando o processo de aliança para a reeleição do governador Blairo Maggi desde o ano passado.

"Agora, eles querem me atingir, me usando de bode expiatório", ressaltou. Percival Muniz disse que o mais estranho em todo o processo é a atitude do deputado Humberto Bosaipo (PFL). "Ele sempre foi oposição ao governo e, de repente, virou governista de carteirinha", observou. O objetivo, na avaliação do presidente do PPS, é se proteger "no guarda-chuva do governo" como medo do que poderá acontecer nos próximos meses.

Muniz disse ainda que o parlamentar pefelista pode estar também interessado em criar "cizânia dentro do PPS a serviço dos nossos adversários". Muniz lembrou que o governador Blairo Maggi só conseguiu implementar, dentro do PPS, o seu projeto político "após a gente expulsar o Bosaipo". "É estranho que, de repente, ele virou um corderinho e esteja mesmo interessado na reeleição de Maggi", destacou. O presidente do PPS considerou também estranha o fato do deputado Sérgio Ricardo avalizar a posição dos parlamentares pefelistas, mesmo sendo líder do PPS na Assembléia Legislativa. "Alguém está por detrás dele", enfatizou.

O presidente afirmou que o parlamentar sempre teve espaço no partido, sendo recebido de "braços abertos" e a legenda para disputar a Prefeitura de Cuiabá. "Infelizmente, ele isolou o partido na disputa e acabamos derrotados", acrescentou. Muniz disse que Sérgio Ricardo, ao fazer o jogo de Bosaipo, está sinalizando que pretende voltar ao PFL, de onde saiu para ingressar no PPS.

De todo modo, Percival Muniz admitiu que existem divergências internas no PPS, mas que o fórum adequado para se discutir os problemas é o partido. "Nós somos democráticos e vamos discutir até chegarmos a um entendimento".





Fonte: Gazeta Digital

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