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Mulher Brasileira
Desde 1975, quando a Organização das Nações Unidas ONU instituiu o Dia Internacional da Mulher, muita coisa mudou, pra melhor é claro. As conquistas da mulher brasileira nos últimos 21 anos foram maiores que no século passado.
Há 142 anos, conquistaram o acesso à educação formal; há 74 anos, o direito ao voto feminino; há pífios 17 anos, a igualdade entre os sexos na Constituição Brasileira; há tempos conquistaram o mundo todo e nós homens, boquiabertos e perplexos, ainda não entendemos que a conquista é definitiva, não tem volta.
Talvez graças às corajosas feministas que queimaram sutiãs em praças públicas e bradaram pela liberdade sexual, pela igualdade e por oportunidades iguais.
Talvez pela absoluta incompetência, inabilidade e insensibilidade masculina.
Não importa, o que importa é que elas estão aí, conquistando espaços, respeito e admiração. No Brasil das mulheres de hoje, mais de 60% das maiores de 16 anos estão trabalhando (esse número dobrou em três décadas).
A facilidade que a mulher têm em ingressar no mercado de trabalho é infinitamente superior ao homem (com raras exceções, como a política - por isso que está essa m....).
Lotam as salas de aula, os ¨chats¨ e ¨orkuts¨, as ¨raves¨e festas, os bares, cinemas shoppings e restaurantes, os auditórios, os programas de televisão, as revistas e as lojas de bolsas e calçados (ninguém é de ferro!).
Elas criam filhos, quadros, músicas, programas de Tv, piadas, shows, poemas, produtos e idéias. Elas plantam flores, árvores, sonhos, sensibilidade e delicadeza. Elas projetam pontes, fábricas, viadutos, orçamentos domésticos, novos rumos para o Brasil, para seus filhos e para sua própria vida. Elas Transformam a natureza em jóias, o lixo em luxo, a tragédia em força, a desilusão em persistência, os desencontros em arte e transformam a vida em prazer e alegria, para todos a sua volta.
São cheirosas, bonitas e carinhosas. São valentes, batalhadoras e persistentes. São viris, solidárias e sensíveis. São guerreiras, obstinadas e inteligentes.
Levam horas para vestir uma, duas, três, dezenas de roupas se preciso for, mas ao final, sempre vale a pena. Querem discutir a relação à Meia-noite, véspera do casamento ou formatura, só para se sentirem livres, independentes e maduras.
Choram com a mesma facilidade com que nós homens falamos palavrões, talvez para limpar a alma das impurezas e superar as dificuldades de ser uma super mãe, esposa, profissional e ainda manter os peitos rígidos e a bunda firme, mesmo contrariando as leis da natureza.
São cuiabana, paulistas, baianas, pernambucanas, gaúchas. Alessandras, Cristianes, Dirmas, Ana Luizas e tantas outras mulheres brasileiras. São mulheres da minha vida! O que seria de mim sem elas!
João Carlos Caldeira Empresário, jornalista, professor universitário. E-mail: joaocmc@terra.com.br 7/3/2006
Há 142 anos, conquistaram o acesso à educação formal; há 74 anos, o direito ao voto feminino; há pífios 17 anos, a igualdade entre os sexos na Constituição Brasileira; há tempos conquistaram o mundo todo e nós homens, boquiabertos e perplexos, ainda não entendemos que a conquista é definitiva, não tem volta.
Talvez graças às corajosas feministas que queimaram sutiãs em praças públicas e bradaram pela liberdade sexual, pela igualdade e por oportunidades iguais.
Talvez pela absoluta incompetência, inabilidade e insensibilidade masculina.
Não importa, o que importa é que elas estão aí, conquistando espaços, respeito e admiração. No Brasil das mulheres de hoje, mais de 60% das maiores de 16 anos estão trabalhando (esse número dobrou em três décadas).
A facilidade que a mulher têm em ingressar no mercado de trabalho é infinitamente superior ao homem (com raras exceções, como a política - por isso que está essa m....).
Lotam as salas de aula, os ¨chats¨ e ¨orkuts¨, as ¨raves¨e festas, os bares, cinemas shoppings e restaurantes, os auditórios, os programas de televisão, as revistas e as lojas de bolsas e calçados (ninguém é de ferro!).
Elas criam filhos, quadros, músicas, programas de Tv, piadas, shows, poemas, produtos e idéias. Elas plantam flores, árvores, sonhos, sensibilidade e delicadeza. Elas projetam pontes, fábricas, viadutos, orçamentos domésticos, novos rumos para o Brasil, para seus filhos e para sua própria vida. Elas Transformam a natureza em jóias, o lixo em luxo, a tragédia em força, a desilusão em persistência, os desencontros em arte e transformam a vida em prazer e alegria, para todos a sua volta.
São cheirosas, bonitas e carinhosas. São valentes, batalhadoras e persistentes. São viris, solidárias e sensíveis. São guerreiras, obstinadas e inteligentes.
Levam horas para vestir uma, duas, três, dezenas de roupas se preciso for, mas ao final, sempre vale a pena. Querem discutir a relação à Meia-noite, véspera do casamento ou formatura, só para se sentirem livres, independentes e maduras.
Choram com a mesma facilidade com que nós homens falamos palavrões, talvez para limpar a alma das impurezas e superar as dificuldades de ser uma super mãe, esposa, profissional e ainda manter os peitos rígidos e a bunda firme, mesmo contrariando as leis da natureza.
São cuiabana, paulistas, baianas, pernambucanas, gaúchas. Alessandras, Cristianes, Dirmas, Ana Luizas e tantas outras mulheres brasileiras. São mulheres da minha vida! O que seria de mim sem elas!
João Carlos Caldeira Empresário, jornalista, professor universitário. E-mail: joaocmc@terra.com.br 7/3/2006
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313657/visualizar/
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