Repórter News - reporternews.com.br
Estréia hoje filme argentino Clube da Lua
SÃO PAULO - Juan José Campanella está para a Argentina assim como Walter Salles e Fernando Meirelles estão para o Brasil. Com uma diferença: Campanella vive na ponte aérea entre o seu país e os Estados Unidos, onde dirige enlatados como o seriado Law & Order para a televisão americana. Vez por outra, fica na sua terra natal para fazer filmes como Clube da Lua, que estréia hoje em São Paulo. São trabalhos profundamente sintonizados com uma realidade com a qual os argentinos convivem há alguns anos.
Como O Filho da Noiva, realização anterior de Campanella, o novo filme traz Ricardo Darín, ator-fetiche do cinema argentino contemporâneo, no papel principal. Mais do que isso, também repete o exame dos efeitos da crise argentina na vida dos cidadãos, desta vez sob uma perspectiva diferente, longe dos grandes centros urbanos e mais próximo de uma periferia operária castigada.
Darín faz o papel de Román Maldonado, pai de uma família de classe média em processo de desintegração. Nascido em 1959, durante uma festa em um dos muitos clubes sociais formados por comunidades de imigrantes na periferia de Buenos Aires, Román tem um título vitalício e defende a entidade com unhas e dentes. Aos quase 40 anos de idade, ele tenta evitar que o Clube de Avellaneda seja vendido a investidores e especuladores.
Clube da Lua é pontilhado de personagens carismáticos e situações muito simbólicas de um estado de coisas em que não há muitas saídas para situações-limite, a não ser começar tudo do zero. É o que acontece com o dono de restaurante de O Filho da Noiva e o que se repete com o motorista de táxi remediado que protagoniza este novo filme - ambos, curiosamente, criados por um Darín inspirado.
Campanella tem tanta criatividade para criar personagens e situações quanto para criar diálogos inspirados, alguns deles tão inspirados que não têm outra função a não ser criar um alívio cômico para a platéia - recurso amplamente utilizado no cinema americano e atacado pelos críticos no mundo inteiro. São esses pequenos excessos, uma incômoda sensação de déjà vu e outros deslizes menos importantes que tornam Clube da Lua apenas interessante.
Clube da Lua (Luna de Avellaneda, Arg-Esp/2004, 143 min.). Comédia dramática. Dir. Juan José Campanella. 14 anos. Cine Bombril 1 - 15 h,18 h, 21 h (2.ª não haverá a última sessão). Morumbi 4 - 13 h, 15h40, 18h30, 21h20 (sáb. também 0 h). Reserva Cultural 1 - 13h30, 16h10, 19 h, 21h50. Unibanco Arteplex 1 - 13 h, 15h40, 18h30, 21h20 (sáb. também 0 h; 2.ª não haverá a última sessão). Cotação: Bom.
Como O Filho da Noiva, realização anterior de Campanella, o novo filme traz Ricardo Darín, ator-fetiche do cinema argentino contemporâneo, no papel principal. Mais do que isso, também repete o exame dos efeitos da crise argentina na vida dos cidadãos, desta vez sob uma perspectiva diferente, longe dos grandes centros urbanos e mais próximo de uma periferia operária castigada.
Darín faz o papel de Román Maldonado, pai de uma família de classe média em processo de desintegração. Nascido em 1959, durante uma festa em um dos muitos clubes sociais formados por comunidades de imigrantes na periferia de Buenos Aires, Román tem um título vitalício e defende a entidade com unhas e dentes. Aos quase 40 anos de idade, ele tenta evitar que o Clube de Avellaneda seja vendido a investidores e especuladores.
Clube da Lua é pontilhado de personagens carismáticos e situações muito simbólicas de um estado de coisas em que não há muitas saídas para situações-limite, a não ser começar tudo do zero. É o que acontece com o dono de restaurante de O Filho da Noiva e o que se repete com o motorista de táxi remediado que protagoniza este novo filme - ambos, curiosamente, criados por um Darín inspirado.
Campanella tem tanta criatividade para criar personagens e situações quanto para criar diálogos inspirados, alguns deles tão inspirados que não têm outra função a não ser criar um alívio cômico para a platéia - recurso amplamente utilizado no cinema americano e atacado pelos críticos no mundo inteiro. São esses pequenos excessos, uma incômoda sensação de déjà vu e outros deslizes menos importantes que tornam Clube da Lua apenas interessante.
Clube da Lua (Luna de Avellaneda, Arg-Esp/2004, 143 min.). Comédia dramática. Dir. Juan José Campanella. 14 anos. Cine Bombril 1 - 15 h,18 h, 21 h (2.ª não haverá a última sessão). Morumbi 4 - 13 h, 15h40, 18h30, 21h20 (sáb. também 0 h). Reserva Cultural 1 - 13h30, 16h10, 19 h, 21h50. Unibanco Arteplex 1 - 13 h, 15h40, 18h30, 21h20 (sáb. também 0 h; 2.ª não haverá a última sessão). Cotação: Bom.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313721/visualizar/
Comentários