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O papel para o governo
Logo que Lula – o iluminado assumiu o governo, a relação dele e de sua turma com o grupo político MST era promíscua. Até era possível entender. O PT se fez com base na exploração da miséria, insuflando discórdias e embates sociais, era óbvio que não seria capaz de se manter como o fiel da balança entre o justo e o desejado. O que esperar de um homem que manda a Constituição Nacional às favas? Nada além de vê-lo tremer ao ver uma taça de champanhe, como aconteceu durante sua viagem à Inglaterra.
Pois bem, promiscuamente ele colocou como Ministro da Reforma Agrária um homem que além de sindicalista era turista em acampamentos do MST nas praças de Porto Alegre. Um cidadão que na sua primeira entrevista disse não haver diferença entre invadir e ocupar. Promíscuos, lenientes, incompetentes e coniventes com esse bando que durante três anos barbarizou o campo no Brasil.
É bom dizer que nos primeiros três anos do governo Lula, em comparação com os últimos três anos do governo FHC, aumentou em 55% o número de invasões de terras e de propriedades no campo, e o número de assassinados em conflitos no meio rural teve um brutal acréscimo de 63%. Esses números não foram inventados por mim ou contabilizados pelo agronegócio, são dados fornecidos pela Ouvidoria Agrária Nacional.
O que eles não contavam era com a habilidade do Stédile que se tornou o dono do MST. Um alucinado que anunciou uma importante mudança no rumo da sua luta. Sem graça com a descoberta da não existência de latifúndios improdutivos no Brasil, Stédile resolveu que a luta agora será contra empresas do agronegócio. É provável que este amigo de Lula sonhe com um Brasil bolivariano. Até ele sonhar com isso, vá lá. Mas o governo se calar? Onde está o arrumadinho Marcio Thomaz Bastos? Deve estar preocupado em como lavar as cuecas do PT.
O que aconteceu em Barra do Ribeiro no RS, no laboratório de material genético e produção de mudas da Aracruz Celulose não foi uma reivindicação social, foi vandalismo, cometido por desiludidos delinqüentes comandados pelo louco do Stedile.
Pois é, juntam um monte de desiludidos devido à continuação de uma política econômica que os exclui do mercado, que seguem o primeiro "messias" de boné vermelho que lhes passa a informação que devem destruir uma empresa que planta eucaliptos porque ninguém come eucalipto. Por favor!? Não comemos eucaliptos, mas ele permite a preservação das nossas florestas, já que é utilizado em reflorestamentos, principalmente para as empresas que produzem papel e derivados.
E os funcionários que trabalham na empresa? Vamos fechá-la e mandá-los para também fazer parte do MST? Sou democrata extremista, mas juntado um sindicalismo ultrapassado, com ações imbecis como essas, começo a enxergar uma das causas do sucesso da China. Se lá há extrema presença do Estado, aqui padecemos pela total ausência.
Sei que de nada adianta mostrar a essa turma do Stedile a importância da Aracruz para a Balança Comercial do Brasil, então vamos mostrar que um dos produtos derivados desses reflorestamentos, apesar de ninguém comer, que eu saiba, é o papel higiênico. No ano passado, a marcha do MST até Brasília contou com 150 banheiros químicos. Será que eles usavam folhas de cansanção?
Esse não foi o primeiro ataque a empresa Aracruz. Em outubro de 2005, a fábrica do Espírito Santo foi invadida por 150 índios, assessorados pelo MST e pela Robin Hood, uma ONG alemã que apóia ataques à propriedade privada. A ONG disparou e-mails para os clientes da Aracruz no exterior, acusando-a de maltratar índios. A tática visava destruir a imagem da companhia perante o mercado internacional. Seu presidente, Carlos Aguiar, passou três dias na internet explicando que não havia maltratado índio nenhum.
Esse delinqüente do Stedile pode dizer o que quiser. Pode jurar “infernizar” campo, pode ameaçar "acabar" com os "latifundiários”, como de fato já ameaçou, ele tem direito de dizer o que quiser. Mas o Estado não pode permitir. O mínimo que se podia esperar era que o inconseqüente Lula, entre um gole e outro, e o indecifrável Márcio Thomaz Bastos, entre a defesa de uma cueca e outra, cumprissem a obrigação de manter a ordem pública e garantir o Estado de Direito. Triste um país comandado por homens fracos e covardes.
Já que não temos Estado capaz de garantir segurança de empresas e propriedades, já que até a opinião pública agora está contra os atos de vandalismo como este último, é chegada a hora das lideranças do setor saírem da toca e mostrarem o poder de mobilização para pressionar o governo e barrar atos dessa natureza. Onde estão as lideranças do setor?
Ao que tudo indica mais do que nunca o Brasil vai precisar de empresas de celulose que produzam papel higiênico. Vamos precisar de muito para limpar o país quando essa turma sair do poder.
Adriana Vandoni é economista, especialista em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas / RJ. Articulista do Jornal A Gazeta Cuiabá / MT. E-mail: avandoni@uol.com.br
Pois bem, promiscuamente ele colocou como Ministro da Reforma Agrária um homem que além de sindicalista era turista em acampamentos do MST nas praças de Porto Alegre. Um cidadão que na sua primeira entrevista disse não haver diferença entre invadir e ocupar. Promíscuos, lenientes, incompetentes e coniventes com esse bando que durante três anos barbarizou o campo no Brasil.
É bom dizer que nos primeiros três anos do governo Lula, em comparação com os últimos três anos do governo FHC, aumentou em 55% o número de invasões de terras e de propriedades no campo, e o número de assassinados em conflitos no meio rural teve um brutal acréscimo de 63%. Esses números não foram inventados por mim ou contabilizados pelo agronegócio, são dados fornecidos pela Ouvidoria Agrária Nacional.
O que eles não contavam era com a habilidade do Stédile que se tornou o dono do MST. Um alucinado que anunciou uma importante mudança no rumo da sua luta. Sem graça com a descoberta da não existência de latifúndios improdutivos no Brasil, Stédile resolveu que a luta agora será contra empresas do agronegócio. É provável que este amigo de Lula sonhe com um Brasil bolivariano. Até ele sonhar com isso, vá lá. Mas o governo se calar? Onde está o arrumadinho Marcio Thomaz Bastos? Deve estar preocupado em como lavar as cuecas do PT.
O que aconteceu em Barra do Ribeiro no RS, no laboratório de material genético e produção de mudas da Aracruz Celulose não foi uma reivindicação social, foi vandalismo, cometido por desiludidos delinqüentes comandados pelo louco do Stedile.
Pois é, juntam um monte de desiludidos devido à continuação de uma política econômica que os exclui do mercado, que seguem o primeiro "messias" de boné vermelho que lhes passa a informação que devem destruir uma empresa que planta eucaliptos porque ninguém come eucalipto. Por favor!? Não comemos eucaliptos, mas ele permite a preservação das nossas florestas, já que é utilizado em reflorestamentos, principalmente para as empresas que produzem papel e derivados.
E os funcionários que trabalham na empresa? Vamos fechá-la e mandá-los para também fazer parte do MST? Sou democrata extremista, mas juntado um sindicalismo ultrapassado, com ações imbecis como essas, começo a enxergar uma das causas do sucesso da China. Se lá há extrema presença do Estado, aqui padecemos pela total ausência.
Sei que de nada adianta mostrar a essa turma do Stedile a importância da Aracruz para a Balança Comercial do Brasil, então vamos mostrar que um dos produtos derivados desses reflorestamentos, apesar de ninguém comer, que eu saiba, é o papel higiênico. No ano passado, a marcha do MST até Brasília contou com 150 banheiros químicos. Será que eles usavam folhas de cansanção?
Esse não foi o primeiro ataque a empresa Aracruz. Em outubro de 2005, a fábrica do Espírito Santo foi invadida por 150 índios, assessorados pelo MST e pela Robin Hood, uma ONG alemã que apóia ataques à propriedade privada. A ONG disparou e-mails para os clientes da Aracruz no exterior, acusando-a de maltratar índios. A tática visava destruir a imagem da companhia perante o mercado internacional. Seu presidente, Carlos Aguiar, passou três dias na internet explicando que não havia maltratado índio nenhum.
Esse delinqüente do Stedile pode dizer o que quiser. Pode jurar “infernizar” campo, pode ameaçar "acabar" com os "latifundiários”, como de fato já ameaçou, ele tem direito de dizer o que quiser. Mas o Estado não pode permitir. O mínimo que se podia esperar era que o inconseqüente Lula, entre um gole e outro, e o indecifrável Márcio Thomaz Bastos, entre a defesa de uma cueca e outra, cumprissem a obrigação de manter a ordem pública e garantir o Estado de Direito. Triste um país comandado por homens fracos e covardes.
Já que não temos Estado capaz de garantir segurança de empresas e propriedades, já que até a opinião pública agora está contra os atos de vandalismo como este último, é chegada a hora das lideranças do setor saírem da toca e mostrarem o poder de mobilização para pressionar o governo e barrar atos dessa natureza. Onde estão as lideranças do setor?
Ao que tudo indica mais do que nunca o Brasil vai precisar de empresas de celulose que produzam papel higiênico. Vamos precisar de muito para limpar o país quando essa turma sair do poder.
Adriana Vandoni é economista, especialista em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas / RJ. Articulista do Jornal A Gazeta Cuiabá / MT. E-mail: avandoni@uol.com.br
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313762/visualizar/
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