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Câmara livra mais 2 acusados de receber "mensalão"
O plenário da Câmara dos Deputados absolveu, nesta quarta-feira, dois deputados acusados de participar do esquema do "mensalão", aumentando para 4 o número dos que se livraram da cassação. Após votação favorável ao deputado Roberto Brant (PFL-MG) à tarde, os parlamentares absolveram no fim da noite o deputado Professor Luizinho (PT-SP). Foram 253 votos a favor e 153 contra. No total, votaram 449 deputados.
O petista era acusado de receber R$ 20 mil no esquema de pagamento de mesada a parlamentares em troca de apoio ao governo, supostamente operado pelo empresário mineiro Marcos Valério de Souza. Antes de Luzinho e Brant, Romeu Queiroz (PTB-MG) e Sandro Mabel (PL-GO) já tinham se livrado da cassação.
O deputado não ficou no Plenário na apuração e festejou de casa a vitória na Câmara. "Recebo o resultado com serenidade e humildade. O tempo todo estava convencido que seria absolvido", afirmou Professor Luizinho, que receberá os colegas petistas para comemorar a absolvição.
No início do processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética, Luizinho havia negado o recebimento do dinheiro. Depois, voltou atrás e afirmou que o dinheiro foi sacado por um ex-assessor do seu gabinete. O deputado, no entanto, diz que desconhecia a operação, cujo objetivo era financiar campanhas de três pré-candidatos a vereador pelo PT no ABC paulista.
"Em nenhum momento eu menti para essa Casa. Quando foi colocado em dúvida se a pessoa sacadora tinha de fato sido meu assessor, pedi que investigassem", afirmou. Por outro lado, ele reforçou que nunca pediu ou autorizou José Nilson dos Santos, o ex-assessor, a fazer saques das contas de Valério.
Mais cedo, o plenário absolveu o deputado Roberto Brant ( PFL-MG) por 283 votos a 156. Para ocorrer a cassação, o parecer contra Brant precisaria obter, no mínimo, 257 votos. O deputado é acusado de receber doação de campanha de R$ 102 mil do empresário Marcos Valério, sem prestação de contas. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), já marcou para a próxima quarta-feira, dia 15, a votação dos processos contra os deputados Pedro Henry (PP-MT) e Pedro Corrêa (PP-PE).
Suspeita de 'acordão' O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) fez uma denúncia de possível 'acordão' nas votações do processo de cassação. Alencar afirmou que viu a cúpula do PFL reunida com integrantes do PSDB trabalhando pela absolvição de Brant. Segundo ele, os petistas também estavam de acordo com a negociação. "Isso pode ser aprendizado de feiticeiro para 'acordão'".
O deputado completou dizendo que espera que o que as absolvições desta quarta-feira não sejam coerentes nas próximas votações. "Infelizmente, a coerência é ruim aqui na Câmara".
O deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA) rebateu as críticas de Alencar, dizendo que seu partido jamais faria acordos deste tipo. "O PFL não faz e jamais fará 'acordão'. Não é uma questão partidária, e sim de julgar os que realmente são culpados".
O petista era acusado de receber R$ 20 mil no esquema de pagamento de mesada a parlamentares em troca de apoio ao governo, supostamente operado pelo empresário mineiro Marcos Valério de Souza. Antes de Luzinho e Brant, Romeu Queiroz (PTB-MG) e Sandro Mabel (PL-GO) já tinham se livrado da cassação.
O deputado não ficou no Plenário na apuração e festejou de casa a vitória na Câmara. "Recebo o resultado com serenidade e humildade. O tempo todo estava convencido que seria absolvido", afirmou Professor Luizinho, que receberá os colegas petistas para comemorar a absolvição.
No início do processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética, Luizinho havia negado o recebimento do dinheiro. Depois, voltou atrás e afirmou que o dinheiro foi sacado por um ex-assessor do seu gabinete. O deputado, no entanto, diz que desconhecia a operação, cujo objetivo era financiar campanhas de três pré-candidatos a vereador pelo PT no ABC paulista.
"Em nenhum momento eu menti para essa Casa. Quando foi colocado em dúvida se a pessoa sacadora tinha de fato sido meu assessor, pedi que investigassem", afirmou. Por outro lado, ele reforçou que nunca pediu ou autorizou José Nilson dos Santos, o ex-assessor, a fazer saques das contas de Valério.
Mais cedo, o plenário absolveu o deputado Roberto Brant ( PFL-MG) por 283 votos a 156. Para ocorrer a cassação, o parecer contra Brant precisaria obter, no mínimo, 257 votos. O deputado é acusado de receber doação de campanha de R$ 102 mil do empresário Marcos Valério, sem prestação de contas. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), já marcou para a próxima quarta-feira, dia 15, a votação dos processos contra os deputados Pedro Henry (PP-MT) e Pedro Corrêa (PP-PE).
Suspeita de 'acordão' O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) fez uma denúncia de possível 'acordão' nas votações do processo de cassação. Alencar afirmou que viu a cúpula do PFL reunida com integrantes do PSDB trabalhando pela absolvição de Brant. Segundo ele, os petistas também estavam de acordo com a negociação. "Isso pode ser aprendizado de feiticeiro para 'acordão'".
O deputado completou dizendo que espera que o que as absolvições desta quarta-feira não sejam coerentes nas próximas votações. "Infelizmente, a coerência é ruim aqui na Câmara".
O deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA) rebateu as críticas de Alencar, dizendo que seu partido jamais faria acordos deste tipo. "O PFL não faz e jamais fará 'acordão'. Não é uma questão partidária, e sim de julgar os que realmente são culpados".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314031/visualizar/
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