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Politica Brasil
Quinta - 09 de Março de 2006 às 08:31
Por: Téo Meneses

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O governador Blairo Maggi (PPS) voltou a ser responsabilizado pelas agressões ao Meio Ambiente em Mato Grosso. Durante visita do presidente Lula à Inglaterra, a Organização Não Governamental (ONG) Survival-international (Sobrevivência internacional) denunciou o "barão da soja" como responsável pelo extermínio da etnia Enawene-Nawe.

A ONG alegou que o governador e maior produtor individual de soja do mundo "quer construir hidrelétricas e excluir a proteção federal das terras". A etnia Enawene-Nawe vive a Noroeste de Mato Grosso, principalmente nos municípios de Juína, Sapezal e Comodoro. De acordo com a ONG Operação Amazônia Nativa (Opan), no início de 2000 contava com 340 pessoas.

Essa não é a primeira vez que Maggi é alvo de críticas do gênero. Em 2004 e 2005, foi acusado por diversas ONG"s nacionais e internacionais pelo desmatamento no Estado.

As críticas só diminuíram após a extinção da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema) e criação da pasta do Meio Ambiente (Sema), que passou a responder por ações do Ibama. O setor também deixou de ser comandado pelo ex-deputado Moacir Pires, preso e liberado posteriormente durante a operação Curupira, e passou para a tutela de Marcos Machado.

"Não posso avaliar conceitos subjetivos e a opinião das pessoas, mas, a cada crítica que é feita, podemos mostrar que foram e são feitos programas e projetos pelo Estado e pelo Ministério do Meio Ambiente", rebate Marcos Machado. O secretário alega ainda que parte das ONGs européias parte do pressuposto de que o desmatamento é proibido. A legislação ambiental brasileira, no entanto, estabelece os percentuais de 20% para o cerrado e 50% para a Amazônia. O dever das instituições públicas seria o respeito à norma.





Fonte: A Gazeta

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