Maggi pede trégua sobre alianças

O governador Blairo Maggi (PPS), em pré-campanha à reeleição, voltou a afirmar ontem que o impasse sobre o fim da verticalização prejudica as discussões sobre formação de alianças partidárias. Ontem, foi promulgada pelo Congresso Nacional a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de manter a obrigação aos partidos de repetirem nos Estados as mesmas coligações a serem feitas para presidente da República. O embate jurídico continua no Supremo Tribunal Federal - leia mais sobre o assunto na página 5.

Durante lançamento de uma agência da MT Fomento em Várzea Grande, Maggi nem respondeu aos questionamentos de repórteres em relação aos aliados PFL e PP. Alegou que só comentará publicamente o assunto após o STF definir o impasse, o que ainda não há previsão para ocorrer.

"Não adianta falar nada ou conversar com qualquer partido porque se, dissermos algo agora, pode vir a ser derrubado depois pelo STF. Aí não adianta nada", ponderou Maggi.

Apesar de não confirmar publicamente, Maggi já trabalha com a hipótese de não ter no palanque parte dos atuais aliados. A cúpula nacional do PFL sinaliza em apoiar as pré-candidaturas à Presidência da República do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ou do prefeito paulistano José Serra (ambos do PSDB).

Com o impasse, o governador já admite aproximação junto ao PMDB, do ex-senador Carlos Bezerra, desde que a legenda peemedebista não lance projeto próprio.

Caso seja mantida a verticalização, os pefelistas procuram outro rumo. Entre as opções está aliança com o PSDB, com o objetivo de eleger Jaime Campos senador.