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Politica Brasil
Quarta - 08 de Março de 2006 às 09:52
Por: João Unes

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que "não há pressa" para o anúncio sobre quem será o candidato do PSDB à Presidência da República. Ele voltou a atacar o governo Lula - a quem chamou novamente de "anti-Juscelino" - e garantiu que não há animosidade entre ele e o prefeito de São Paulo, José Serra, que também disputa a vaga para ser o candidato tucano. "Não estamos com pressa", afirmou o governador, que lembrou que os tucanos têm até o dia 31 para a decisão e que a escolha do candidatos será feita de forma coletiva. "O importante é que estamos caminhando para um entendimento". Para Alckmin, não há risco de a disputa deixar seqüelas dentro do partido. "A unidade ocorrerá. Eu e o companheiro José Serra temos primeiro o sentimento de servir ao Brasil, além da fidelidade partidária e o espírito público", afirmou. "Vamos estar juntos com aquele que for escolhido para trabalhar pelo nosso Brasil."

O governador paulista foi a Goiás para cumprimentar o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) em sua festa de aniversário. Marconi recebeu Alckmin no aeroporto de Palmeiras de Goiás, cidade natal do governador goiano, a 106 quilômetros de Goiânia. Antes de ir ao churrasco de aniversário, os dois foram de helicóptero até o distrito de Palmeúna, para a inauguração da estrada que liga a localidade a Palmeiras. De volta à cidade, Alckmin acompanhou Marconi na inauguração de diversas obras antes de o governador paulista viajar para a Paraíba.

Alckmin criticou o governo Lula e chamou o presidente de "anti-Juscelino". O governador paulista também atacou a declaração de Lula à revista inglesa "The Economist", segundo a qual o país não tem pressa para crescer. "O presidente está equivocado", afirmou. "Ele é o anti-Juscelino, porque o Brasil precisa crescer rapidamente para gerar emprego e renda." Alckmin citou o governador Marconi Perillo como "o Juscelino Kubitschek do século 21" e classificou sua administração como "uma das maiores revelações do Brasil". Perillo também criticou o governo Lula e defendeu maior crescimento econômico. Para Marconi, a candidatura tucana tende a subir nas pesquisas assim que o partido definir quem será o candidato a presidente.





Fonte: AE

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