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Encolhe participação da mulher em MT
A participação da mulher na política mato-grossense vem diminuindo ao longo das últimas eleições. Embora elas tenham conquistado um cargo nunca antes ocupado por uma mulher, como é o caso da senadora Serys Marly (PT), primeira mulher eleita por Mato Grosso para o Senado, o resultado geral das últimas quatro eleições mostra que a bancada feminina na política mato-grossense diminuiu. No início de 2003 eram 206 mulheres com cargos eletivos. Já no início de 2006 esse número caiu para 175. A redução se deu principalmente no número de vereadoras.
Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que na eleição geral de 1998, Mato Grosso elegeu duas deputadas federais, Celcita Pinheiro (PFL) e Teté Bezerra (PMDB), e uma estadual, Serys Marly. Ou seja, três mulheres para um total de 30 homens eleitos. No pleito seguinte, municipal, foram eleitas sete prefeitas e 196 vereadoras, totalizando 203 mulheres eleitas, contra um total de 1.349 homens, sendo 132 prefeitos e 1.217 vereadores.
Nas eleições gerais de 2002, Mato Grosso elegeu pela primeira vez uma mulher para o Senado, duas deputadas federais, Celcita e Thelma de Oliveira (PSDB), e uma deputada estadual, Vera Araújo (PT). Foi uma vitória para a bancada feminina, que hoje, em função da cassação do ex-deputado Rogério Silva (PPS), conta com uma terceira mulher na Câmara, a deputada Teté Bezerra, que já havia sido eleita em 1998.
Porém as eleições de 2004 não foram favoráveis às mulheres. Das 141 vagas para prefeitos, somente cinco foram ocupadas por mulheres. O número de vereadoras também reduziu de 196 para 166. Os homens, por sua vez, conquistaram 136 prefeituras e 1.260 vagas de vereadores.
Esses números mostram que as mulheres mato-grossenses ainda têm um longo caminho a percorrer para chegar a uma participação mais efetiva na política mato-grossense. Porém essa não é uma realidade isolada de Mato Grosso, dados recentes da União Inter-Parlamentar (UIP), uma organização de fomento à cooperação entre as câmaras nacionais de mais de 140 países, mostram que o Brasil ficou em 107º lugar no ranking mundial de participação da mulher na política. Enquanto a média mundial foi de 16,6%, o Brasil atingiu 8,6%.
A representação feminina na política, no entanto, contrasta com o avanço da mulher no mercado de trabalho e na qualificação profissional. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que entre as mulheres mato-grossenses de 10 anos ou mais, 440.101 possuem ocupação, sendo que 38,7% possuem 11 anos ou mais de estudo. A mesma pesquisa detectou que o número de homens em Mato Grosso com ocupação é de 794.681. Desse total, 23,3% possuem mais de 11 anos de estudo.
No entanto, no que diz respeito à remuneração, as mulheres ainda são discriminadas. Enquanto o rendimento médio das mulheres que possuem 11 anos ou mais de estudo é de R$ 894,40, os homens com o mesmo nível de estudo recebem cerca de R$ 1.388,70.
Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que na eleição geral de 1998, Mato Grosso elegeu duas deputadas federais, Celcita Pinheiro (PFL) e Teté Bezerra (PMDB), e uma estadual, Serys Marly. Ou seja, três mulheres para um total de 30 homens eleitos. No pleito seguinte, municipal, foram eleitas sete prefeitas e 196 vereadoras, totalizando 203 mulheres eleitas, contra um total de 1.349 homens, sendo 132 prefeitos e 1.217 vereadores.
Nas eleições gerais de 2002, Mato Grosso elegeu pela primeira vez uma mulher para o Senado, duas deputadas federais, Celcita e Thelma de Oliveira (PSDB), e uma deputada estadual, Vera Araújo (PT). Foi uma vitória para a bancada feminina, que hoje, em função da cassação do ex-deputado Rogério Silva (PPS), conta com uma terceira mulher na Câmara, a deputada Teté Bezerra, que já havia sido eleita em 1998.
Porém as eleições de 2004 não foram favoráveis às mulheres. Das 141 vagas para prefeitos, somente cinco foram ocupadas por mulheres. O número de vereadoras também reduziu de 196 para 166. Os homens, por sua vez, conquistaram 136 prefeituras e 1.260 vagas de vereadores.
Esses números mostram que as mulheres mato-grossenses ainda têm um longo caminho a percorrer para chegar a uma participação mais efetiva na política mato-grossense. Porém essa não é uma realidade isolada de Mato Grosso, dados recentes da União Inter-Parlamentar (UIP), uma organização de fomento à cooperação entre as câmaras nacionais de mais de 140 países, mostram que o Brasil ficou em 107º lugar no ranking mundial de participação da mulher na política. Enquanto a média mundial foi de 16,6%, o Brasil atingiu 8,6%.
A representação feminina na política, no entanto, contrasta com o avanço da mulher no mercado de trabalho e na qualificação profissional. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que entre as mulheres mato-grossenses de 10 anos ou mais, 440.101 possuem ocupação, sendo que 38,7% possuem 11 anos ou mais de estudo. A mesma pesquisa detectou que o número de homens em Mato Grosso com ocupação é de 794.681. Desse total, 23,3% possuem mais de 11 anos de estudo.
No entanto, no que diz respeito à remuneração, as mulheres ainda são discriminadas. Enquanto o rendimento médio das mulheres que possuem 11 anos ou mais de estudo é de R$ 894,40, os homens com o mesmo nível de estudo recebem cerca de R$ 1.388,70.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314337/visualizar/
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