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Politica Brasil
Terça - 07 de Março de 2006 às 07:54
Por: Téo Meneses

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O presidente da Câmara de Poconé, Celso Fontes (PL), acusou ontem a antiga presidente Mariana Petronília (PMDB) de permitir gastos de R$ 70 mil no comando do legislativo mesmo sem a realização de empenho para as despesas. Alegou ainda que a irregularidade ocorreu sob orientação de Lauro Eubank (PFL).

A acusação de Celso foi feita após Eubank impetrar reclamação no Tribunal de Justiça questionando a liminar concedida pelo desembargador Marcelo Barros, que evitou no início de fevereiro do vereador pelo PL. O magistrado também determinou, na ocasião, o retorno de Celso ao Legislativo depois dele ter sido afastado sob acusação de improbidade administrativa.

"Eles fizeram esses gastos e não podem falar nada. Além do mais, dar crédito ao Lauro é a mesma coisa que dar crédito ao Marcos Valério", ironizou Celso Fontes, ao comparar o vereador do PFL ao empresário conhecido pelo escândalo do "mensalão".

Entre os gastos feitos irregularmente, segundo Celso, encontram-se o pagamento de advogados que não pertencem aos quadros do Legislativo de Poconé, superfaturamento de gastos, entre outros. Lauro nega.

Afastado do cargo desde o dia 09 de dezembro, Celso obteve em 09 de fevereiro um agravo de instrumento que suspendeu o processo de improbidade administrativa que resultou no relatório da Comissão Processante do Legislativo que sugere a perda do seu mandato.

O desembargador Marcelo Barros determinou liminarmente ainda o retorno de Celso Fontes à presidência da Câmara no mesmo dia em que seria votado o pedido de cassação do vereador. A partir da decisão, a briga entre os dois grupos se agravou ainda mais. Celso é um dos três vereadores que fazem oposição ao prefeito Clóvis Damião Martins (PTB) e alega ser vítima de perseguição política. Lauro, por outro lado, argumenta que o afastamento foi necessário porque o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado (TCE) detectou aproximadamente 30 irregularidades na gestão de Celso. "Houve gasto porque, na gestão dele, houve vários contratos que não foram pagos", rebate.





Fonte: A Gazeta

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