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Politica Brasil
Terça - 07 de Março de 2006 às 07:51

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O Conselho Regional de Contabilidade de Mato Grosso encaminhou ofício ao ex-candidato e ex-presidente regional do PT, Alexandre César, pedindo explicações sobre a prestação de contas da campanha eleitoral em que concorreu à Prefeitura de Cuiabá, nas urnas de 2004.

A decisão foi tomada após declarações do ex-candidato de que o suposto uso de caixa 2, do qual está sendo acusado e que está sendo apurado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, se trata de erros contábeis ou "confusão contábil".

O presidente do CRC/MT, Ironei Márcio Santana, explica que a categoria contábil não vai permitir que se utilizem indevidamente de situações associadas à contabilidade como subterfúgio. "Queremos verificar quem é o contador, se não tem, não é uma peça contábil", destacou o presidente.

O CRC é a instituição competente para averiguar se houve erros na contabilidade e que tipo de erros são esses. No ofício, Ironei destaca que quando Alexandre afirma "se tratar de erro contábil, o suposto desencontro de informações entre valor declarado à justiça eleitoral e o efetivamente realizado a título de gastos de campanha, vimo-nos obrigados a oficiá-lo, no sentido de apurarmos a verdade dos fatos."

O CRC solicita a Alexandre Cesar informações sobre a incorreção técnica praticada, fornecendo documentos comprobatórios, bem como o nome e o número de registro do profissional que tenha dado causa. A intenção do CRC é, a partir daí, instaurar processo administrativo e aplicar punição se, de fato, comprovada a infração técnico-contábil sugerida.

"Tomamos estas providências, movidos pelo senso de responsabilidade e zelo que temos com o exercício da atividade contábil e imagem dos profissionais de contabilidade perante a opinião pública, e, principalmente, o respeito ao cidadão usuário dos serviços contábeis", enfatiza o presidente do CRC/MT. Ironei afirma que não permite que "a sociedade seja prejudicada, mas, da mesma forma, também não se pode concordar com uma exposição e desgaste público da profissão, sem fundamento".





Fonte: Da Assessoria

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