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Politica Brasil
Segunda - 06 de Março de 2006 às 07:26
Por: João Carlos Caldeira

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Com o fim do período de férias, início das aulas nas escolas e faculdades e pós-feriadão do Carnaval, o trânsito começa a voltar ao seu normal em Cuiabá, ou seja, o caos está de volta.

Nada que lembre os quilômetros de congestionamentos da capital paulista é claro, mas incomoda muito quem está habituado a se deslocar com facilidade e rapidez, a almoçar em casa todos os dias, buscar os filhos na escola, enfim, ter uma qualidade de vida que São Paulo não oferece.

Há muitos anos, desde a duplicação da Avenida Miguel Sutil, durante o mandato do então prefeito Dante de Oliveira, que a capital de Mato Grosso não é contemplada com uma grande avenida, capaz de melhorar de maneira significativa o trânsito, a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos.

Para a nossa felicidade, o prefeito Wilson Santos, desde sua campanha política, luta pela viabilização do projeto da construção da Avenida das Torres, obra orçada em 45 milhões, com 12,5 quilômetros de extensão e que irá beneficiar diretamente os moradores de mais de 15 bairros da capital, e indiretamente todos os Mato-grossenses.

Nesta semana, o prefeito Wilson Santos, no seu peculiar estilo ¨Indiana Jones¨, convocou seis secretários de estado mais uma comitiva, para percorrer a pé, na véspera do feriado de Carnaval (tradicionalmente recesso no poder público), todo o trajeto da nova avenida, atravessando matagais, córregos e o rio Coxipó.

Importantíssimo o trabalho e a luta do prefeito para chamar a atenção da imprensa, da população, do governador, da Câmara dos Vereadores e do poder legislativo, para a importância da obra para Cuiabá e da necessidade de se viabilizar os recursos necessários.

A prefeitura garante que já tem no orçamento deste ano, 8 milhões disponíveis para aplicar na obra e o governador Blairo Maggi já havia sinalizado desde o ano passado, que o estado daria sua contribuição (ao que parece, só não definiu de quanto será).

Da mesma forma que todos os poderes constituídos e a sociedade organizada, independente de interesse ideológico ou político, se uniram em torno do projeto para a construção da nova fábrica de fertilizantes da Petrobrás, a Avenida das Torres, ao meu ver, deveria ter a mesma atenção e tratamento.

Respeitando-se a legislação e o meio ambiente, alguém, alguma entidade ou partido político será contra a construção da nova avenida? Terá algum político de oposição ao prefeito, coragem para ser contrario ao projeto? Será possível que alguma ONG tenha algum impedimento que inviabilize a obra?

Não se trata de uma obra do ¨Wilson Santos ¨, (apesar da visibilidade e do ganho político que terá viabilizando o projeto), e sim de uma grande obra para melhorar a vida dos moradores pobres do Pedra 90, Renascer e Pedregal, da classe média que mora no Recanto dos Pássaros, Santa Cruz e Bela vista e dos mais abastados que habitam os condomínio de luxo no Jardim Itália e Alphaville.

É uma obra social, para melhorar o deslocamento não só dos automóveis, mas dos ônibus e lotações, dos trabalhadores que usam bicicletas, dos empresários estabelecidos e dos proprietários de imóveis (principalmente na região).

Trata-se de abrir novos caminhos, novos rumos para a capital do estado e para todos que dela depende, direta ou indiretamente. Vamos abraçar essa causa!

João Carlos Caldeira Empresário, jornalista e professor universitário. E-mail: joaocmc@terra.com.br 2/3/06




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