Partido dividido em três facções

A divisão dentro do PMDB é tão grande que parte defende a candidatura própria, parte a coligação com o PPS e parte coligação com o PT por causa do entendimento nacional. A vice-prefeita de Cuiabá, Jacy Proença, considera que o partido está longe de um acordo com o PT. “Está praticamente descartada essa possibilidade, mas ainda temos o que conversar”, disse Proença, defendendo quatro nomes como possíveis postulantes do partido ao governo do Estado, o da deputada federal Teté Bezerra, do presidente da Assembléia Legislativa, Silval Barbosa, do deputado José Carlos do Pátio e o seu próprio.

Já a deputada Teté Bezerra não reconheceu que existe a possibilidade de um entendimento com o PT e não quis confirmar, mas não negou a possibilidade de uma composição de chapa dela com a senadora Serys Marly, numa chapa exclusivamente de mulheres.

Menos incisivo, mas sempre se colocando como soldado do partido, Silval Barbosa reafirmou candidatura para deputado estadual, para senador da República e para governador do Estado. “Sou candidato à reeleição, mas se o partido precisar, posso disputar uma vaga na majoritária. Silval e José Carlos do Pátio têm discursos idênticos, ou seja, se o PMDB precisar, eles podem assumir uma candidatura ao Governo do Estado. (ML)