Repórter News - reporternews.com.br
Cuba não sabe se grupo repatriado ficará na ilha
O governo cubano informou que não sabe o que fazer com um grupo de repatriados que chegaram a uma ponte da Flórida de barco, mas não a terra firme, condição para que os Estados Unidos lhes conceda residência legal, disse o presidente da Assembléia Nacional, Ricardo Alarcón.
Os cubanos foram repatriados em meados de janeiro à ilha de governo comunista, mas um juiz federal norte-americano decidiu esta semana que a deportação deles foi ilegal e que podem regressar aos Estados Unidos.
"Não tenho a menor idéia se eles vão para lá ou não. Sei que são pessoas que não tinham vistos (...)", disse Alarcón à imprensa na sexta-feira à noite.
O grupo que estava no barco, com idades entre dois e 48 anos, será entrevistado na segunda-feira na embaixada dos Estados Unidos em Havana, disse um diplomata à Reuters.
A embaixada de Washington na ilha informou esta semana que a decisão está nas mãos do Departamento de Justiça.
"Neste caso, houve um final feliz. Não houve mortos que se saiba. Foi interessante porque criou este impasse judicial, mas as causas que levam estas pessoas a tentar emigrar sem vistos é a mesma, que já lançou outros à morte e isso é algo condenável", afirmou.
Cuba sustenta que a lei de 1966, que oferece residência legal e oportunidade de trabalho aos cubanos que chegam à Flórida, é o maior incentivo às saídas ilegais. Washington diz que a falta de liberdade, entre outras razões, é o que motiva muitos cubanos a se arriscar e se lançar ao mar para alcançar as costas dos Estados Unidos e escapar da ilha.
Os Estados Unidos afirmam que 2.863 cubanos foram interceptados tentando chegar à Flórida em 2005. O número é o maior desde o êxodo dos barqueiros em 1994. Pelo menos 39 morreram na tentativa.
Havana e Washington assinaram um acordo migratório em 1994 que estabelece que o governo cubano deve frear a onda de imigrantes ilegais, enquanto os EUA se comprometem a oferecer 20 mil vistos anuais aos cubanos.
Os cubanos foram repatriados em meados de janeiro à ilha de governo comunista, mas um juiz federal norte-americano decidiu esta semana que a deportação deles foi ilegal e que podem regressar aos Estados Unidos.
"Não tenho a menor idéia se eles vão para lá ou não. Sei que são pessoas que não tinham vistos (...)", disse Alarcón à imprensa na sexta-feira à noite.
O grupo que estava no barco, com idades entre dois e 48 anos, será entrevistado na segunda-feira na embaixada dos Estados Unidos em Havana, disse um diplomata à Reuters.
A embaixada de Washington na ilha informou esta semana que a decisão está nas mãos do Departamento de Justiça.
"Neste caso, houve um final feliz. Não houve mortos que se saiba. Foi interessante porque criou este impasse judicial, mas as causas que levam estas pessoas a tentar emigrar sem vistos é a mesma, que já lançou outros à morte e isso é algo condenável", afirmou.
Cuba sustenta que a lei de 1966, que oferece residência legal e oportunidade de trabalho aos cubanos que chegam à Flórida, é o maior incentivo às saídas ilegais. Washington diz que a falta de liberdade, entre outras razões, é o que motiva muitos cubanos a se arriscar e se lançar ao mar para alcançar as costas dos Estados Unidos e escapar da ilha.
Os Estados Unidos afirmam que 2.863 cubanos foram interceptados tentando chegar à Flórida em 2005. O número é o maior desde o êxodo dos barqueiros em 1994. Pelo menos 39 morreram na tentativa.
Havana e Washington assinaram um acordo migratório em 1994 que estabelece que o governo cubano deve frear a onda de imigrantes ilegais, enquanto os EUA se comprometem a oferecer 20 mil vistos anuais aos cubanos.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314947/visualizar/
Comentários