Repórter News - reporternews.com.br
PSDB fecha cerco a Serra, que se esquiva
Disposto a pôr um ponto final ao impasse do partido ainda na semana que vem, o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), se encontra com o prefeito de São Paulo, José Serra, na segunda-feira, quando participa de solenidade em homenagem ao governador Mário Covas, morto há cinco anos. Mas, segundo tucanos, Serra pretende resistir à pressão e esticar ao máximo o prazo para anúncio de sua decisão.
Segundo tucanos, Tasso e Serra só conversaram, por telefone, na noite de quinta-feira. Como a conversa não foi conclusiva, Tasso diz estar à espera de uma resposta do prefeito. Só então poderia mostrar ao governador Geraldo Alckmin que Serra conta com o apoio do partido. E não o contrário, como Serra gostaria.
Depois de falar com Tasso ao telefone, o governador de Minas, Aécio Neves, informou, por intermédio de sua assessoria, que o anúncio oficial do partido só acontecerá após sua volta do Canadá, prevista para o dia 10.
Apesar da impaciência, Tasso ao menos comemorou a decisão do TSE de manter a verticalização como um estímulo à candidatura de Serra. Para tucanos, a exigência de reprodução das alianças nacionais nos Estados --conceito defendido pelo prefeito-- abalaria o palanque do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida seria um incentivo ao hesitante Serra.
Alvo de críticas por sua reclusão em Buenos Aires, Serra embarcou ontem à noite para o Brasil e participa de atividades públicas hoje, incluindo uma inauguração ao lado de Alckmin. Alckmin, por sua vez, decidiu investir no momento de fragilidade de Serra e cobrar uma definição do partido. "Não há razão para mais demora. Vamos aguardar. Em questão de dias, isso deve estar resolvido."
Líder do governo Alckmin na Assembléia, Edson Aparecido avisa que o "governador vai acelerar a agenda" e apelar para o fim desse "desgaste desnecessário".
"Vamos fazer uma pressão ordeira para o partido decidir. Não é possível ficar exposto a esse desgaste brutal e desnecessário".
Alckmin viaja na terça-feira para Goiás, onde participa do aniversário do governador Marconi Perillo, e para a Paraíba.
Como Serra reivindica unidade para se lançar, Alckmin deixa claro que não mudará a estratégia caso o prefeito manifeste intenção de concorrer: "Meu nome continua à disposição do PSDB".
"Se Serra disser sim, Alckmin pedirá que se estabeleça um critério de escolha. Ele não é mais dono da candidatura dele", disse o deputado Sílvio Torres. Secretário do governo Alckmin, João Carlos Meirelles defende até disputa em convenção. Citando Covas, alega que "a democracia interna é o que dá musculatura a um partido".
Segundo tucanos, Tasso e Serra só conversaram, por telefone, na noite de quinta-feira. Como a conversa não foi conclusiva, Tasso diz estar à espera de uma resposta do prefeito. Só então poderia mostrar ao governador Geraldo Alckmin que Serra conta com o apoio do partido. E não o contrário, como Serra gostaria.
Depois de falar com Tasso ao telefone, o governador de Minas, Aécio Neves, informou, por intermédio de sua assessoria, que o anúncio oficial do partido só acontecerá após sua volta do Canadá, prevista para o dia 10.
Apesar da impaciência, Tasso ao menos comemorou a decisão do TSE de manter a verticalização como um estímulo à candidatura de Serra. Para tucanos, a exigência de reprodução das alianças nacionais nos Estados --conceito defendido pelo prefeito-- abalaria o palanque do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida seria um incentivo ao hesitante Serra.
Alvo de críticas por sua reclusão em Buenos Aires, Serra embarcou ontem à noite para o Brasil e participa de atividades públicas hoje, incluindo uma inauguração ao lado de Alckmin. Alckmin, por sua vez, decidiu investir no momento de fragilidade de Serra e cobrar uma definição do partido. "Não há razão para mais demora. Vamos aguardar. Em questão de dias, isso deve estar resolvido."
Líder do governo Alckmin na Assembléia, Edson Aparecido avisa que o "governador vai acelerar a agenda" e apelar para o fim desse "desgaste desnecessário".
"Vamos fazer uma pressão ordeira para o partido decidir. Não é possível ficar exposto a esse desgaste brutal e desnecessário".
Alckmin viaja na terça-feira para Goiás, onde participa do aniversário do governador Marconi Perillo, e para a Paraíba.
Como Serra reivindica unidade para se lançar, Alckmin deixa claro que não mudará a estratégia caso o prefeito manifeste intenção de concorrer: "Meu nome continua à disposição do PSDB".
"Se Serra disser sim, Alckmin pedirá que se estabeleça um critério de escolha. Ele não é mais dono da candidatura dele", disse o deputado Sílvio Torres. Secretário do governo Alckmin, João Carlos Meirelles defende até disputa em convenção. Citando Covas, alega que "a democracia interna é o que dá musculatura a um partido".
Fonte:
Folha de S.Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/315009/visualizar/
Comentários