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Politica Brasil
Sábado - 04 de Março de 2006 às 06:50
Por: Noelma Oliveira

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O secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antonio Pagot, não vai mais deixar o cargo. A informação foi confirmada ontem pelo governador Blairo Maggi (PPS) para acabar com as especulações em torno de uma possível disputa do secretário a qualquer mandato eletivo este ano.

Havia um entendimento para o chefe da Casa Civil, homem de extrema confiança de Maggi, deixar o cargo seis meses antes das eleições para coordenar a campanha à reeleição do governador. Os comentários de que Pagot poderia concorrer gerou ainda mais mal-estar entre os aliados do governador.

Ontem, o governador disse que só vai definir o coordenador de campanha após saber quem serão os aliados. A certeza, por enquanto, é que até abril Pagot permanece nas funções. Caso Pagot se desincompatibilizasse no prazo hábil, dia 31 deste mês, poderia gerar mais atritos e especulações no arco de alianças. Ao Diário, o próprio Pagot sempre sustentou o posicionamento de não disputar qualquer mandato eletivo neste ano.

“Até o dia primeiro ele não sai e elimina muitas conversas”, respondeu o chefe do Executivo. Conforme Maggi, a partir das definições dos aliados isso será decidido com os partidos que formarão a composição.

Com a decisão de Pagot permanecer no governo, a possibilidade é que ele só se afaste nos últimos 90 dias da campanha, quer dizer, a partir das convenções em junho próximo. Pagot vinha enfrentando pressão, sobretudo internamente, para disputar o cargo de deputado federal ou mesmo de vice na chapa de Maggi.

Apesar de confirmar a permanência de Pagot na Casa Civil para eliminar conversas, o governador garantiu ontem que não se sente pressionado pelos partidos que hoje compõem o seu arco de alianças, sobretudo o PFL, que insiste que para a reedição da coligação Mato Grosso Mais Forte tenha apenas um candidato ao Senado. O nome do partido é o do ex-prefeito de Várzea Grande, Jaime Campos.

Blairo se mostrava à vontade ontem para falar de política, após participar da abertura do ciclo de palestras, no Comando Geral da Polícia Militar, dirigido a cerca de 150 oficiais e cadetes da corporação.

No entendimento de governistas, o momento é de cautela para evitar celeumas tanto com os aliados como também com os futuros partidos que possam ampliar o arco de alianças rumo à reeleição. O governador só descarta, no âmbito estadual, alianças com o PSDB.

Além de manter a aliança com o PP e o PFL, Blairo Maggi quer estender o arco para partidos como o PMDB. Atualmente, o governador tem praticamente acertados os apoios do PSB, PDT e PV para sua reeleição.





Fonte: Diário de Cuiabá

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