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PPS volta à “estaca zero” e o PT reage
O governador Blairo Maggi e seu partido, o PPS, tomaram um banho de água fria ontem depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por cinco votos a dois, manteve a verticalização (obrigatoriedade dos estados repetirem as mesmas coligações no âmbito nacional ou terem candidatos próprios) nas eleições deste ano. Isso na prática representa dizer que as coligações e entendimentos partidários têm que ser construídos a partir das executivas nacionais das agremiações e serem adotadas pelas executivas regionais, que têm ainda a possibilidade de coligarem-se com os partidos afins ou manterem candidaturas próprias para evitar a coligação por causa de indiferenças político-partidárias muito comuns no interior dos estados brasileiros.
O secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antonio Pagot, voltou a afirmar que verticalização é antidemocrática. Segundo ele, o governador agora terá que conversar muito no âmbito nacional. Porém ele apontou como possível solução a questão da 3ª via que está sendo construída entre o PPS e o PMDB. “Vai ser muito mais trabalhosa”, disse.
Para a maioria dos ministros do TSE, mudanças nas regras do jogo, sem respeito ao princípio da anualidade (que assegura que mudanças para as eleições devem ser feitas com um ano de antecedência à disputa), geraria uma insegurança jurídica e prejudicaria candidatos que mudaram de partido na expectativa de que a verticalização fosse mantida.
Por pertencer a um partido pequeno, o PPS, que tem poucas chances de uma coligação de peso, a não ser com o PMDB, que tem tendências a se coligar com o PT ou a ter candidatura própria. A agremiação de Blairo Maggi terá dificuldades para repetir os entendimentos político-partidários de 2002, principalmente com o PFL e o PP.
O próprio governador estava propenso a abrir discussões com siglas partidárias como o PL e o PTB que, além de terem tempo de televisão, não devem ter candidatos à Presidência da República e à vice-presidência para liberar as siglas nos estados, facilitando sua situação, já que corre o risco de perder importantes apoios, como o do PFL.
A presidente do PT em Mato Grosso e candidata a governadora, senadora Serys Marly, apontou que a decisão do TSE acaba com a celeuma e que as decisões agora partem de cima para baixo. “Vamos esperar para ver como as coisas vão se comportar a partir de agora”, explicou a senadora petista, apontando que “o governador Blairo Maggi está agora bem enrolado em suas composições partidárias”, disparou.
Blairo Maggi se limitou a dizer que vai cumprir a regra eleitoral e que a seu ver o PPS tem que procurar os partidos aliados, que devem se enquadrar nas regras eleitorais, e remeteu o problema para o PT. “O presidente da República complicou sua situação e dificultou sua reeleição”, devolveu ele a cutucada para a senadora e adversária política Serys Marly.
O secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antonio Pagot, voltou a afirmar que verticalização é antidemocrática. Segundo ele, o governador agora terá que conversar muito no âmbito nacional. Porém ele apontou como possível solução a questão da 3ª via que está sendo construída entre o PPS e o PMDB. “Vai ser muito mais trabalhosa”, disse.
Para a maioria dos ministros do TSE, mudanças nas regras do jogo, sem respeito ao princípio da anualidade (que assegura que mudanças para as eleições devem ser feitas com um ano de antecedência à disputa), geraria uma insegurança jurídica e prejudicaria candidatos que mudaram de partido na expectativa de que a verticalização fosse mantida.
Por pertencer a um partido pequeno, o PPS, que tem poucas chances de uma coligação de peso, a não ser com o PMDB, que tem tendências a se coligar com o PT ou a ter candidatura própria. A agremiação de Blairo Maggi terá dificuldades para repetir os entendimentos político-partidários de 2002, principalmente com o PFL e o PP.
O próprio governador estava propenso a abrir discussões com siglas partidárias como o PL e o PTB que, além de terem tempo de televisão, não devem ter candidatos à Presidência da República e à vice-presidência para liberar as siglas nos estados, facilitando sua situação, já que corre o risco de perder importantes apoios, como o do PFL.
A presidente do PT em Mato Grosso e candidata a governadora, senadora Serys Marly, apontou que a decisão do TSE acaba com a celeuma e que as decisões agora partem de cima para baixo. “Vamos esperar para ver como as coisas vão se comportar a partir de agora”, explicou a senadora petista, apontando que “o governador Blairo Maggi está agora bem enrolado em suas composições partidárias”, disparou.
Blairo Maggi se limitou a dizer que vai cumprir a regra eleitoral e que a seu ver o PPS tem que procurar os partidos aliados, que devem se enquadrar nas regras eleitorais, e remeteu o problema para o PT. “O presidente da República complicou sua situação e dificultou sua reeleição”, devolveu ele a cutucada para a senadora e adversária política Serys Marly.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/315171/visualizar/
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