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Justiça da Alemanha proíbe exibição de filme sobre canibal
A Justiça da Alemanha decidiu na sexta-feira proibir a exibição de um filme baseado na história do alemão que matou e comeu uma vítima consensual.
Segundo a sentença, o filme viola os direitos do acusado. A produção Rohtenburg deveria estrear na Alemanha no dia 9 de março, mas uma corte estadual em Kassel concordou com a argumentação de Armin Meiwes, chamado de O Canibal de Rotenburg, de que o filme violava injustificadamente seus direitos.
Meiwes, um técnico de computação, foi condenado a oito anos e meio de prisão em 2004 por matar e comer parcialmente um homem que conheceu por meio de uma sala de bate-papo da Internet.
O enredo do filme, cujo título faz um jogo com a palavra alemã para "cru" ("roh") e o nome da cidade natal de Meiwes, reproduz fielmente vários detalhes do bizarro e horripilante crime cometido por ele, que chocou a Alemanha e o mundo.
Apesar de ele ter matado apenas uma pessoa, o caso parece mais perverso do que outros de canibalismo porque a vítima deixou claro que desejava ser ingerida e até mesmo desempenhou um papel ativo em parte da empreitada.
Meiwes argumentou que o filme poderia prejudicar a reavaliação do caso dele, que começou a ser novamente julgado em janeiro depois de a Suprema Corte da Alemanha ter decidido que a sentença original era leve demais.
A corte estadual de Kassel determinou que os direitos pessoais de Meiwes eram mais importantes que a liberdade artística defendida pela produtora norte-americana do filme, a Atlantic Streamline.
O advogado de Meiwes afirmou que o filme apresentava seu cliente como sendo um "assassino bestial" e, misturando ficção com a verdade, mostrava uma versão adulterada do incidente real.
Segundo a sentença, o filme viola os direitos do acusado. A produção Rohtenburg deveria estrear na Alemanha no dia 9 de março, mas uma corte estadual em Kassel concordou com a argumentação de Armin Meiwes, chamado de O Canibal de Rotenburg, de que o filme violava injustificadamente seus direitos.
Meiwes, um técnico de computação, foi condenado a oito anos e meio de prisão em 2004 por matar e comer parcialmente um homem que conheceu por meio de uma sala de bate-papo da Internet.
O enredo do filme, cujo título faz um jogo com a palavra alemã para "cru" ("roh") e o nome da cidade natal de Meiwes, reproduz fielmente vários detalhes do bizarro e horripilante crime cometido por ele, que chocou a Alemanha e o mundo.
Apesar de ele ter matado apenas uma pessoa, o caso parece mais perverso do que outros de canibalismo porque a vítima deixou claro que desejava ser ingerida e até mesmo desempenhou um papel ativo em parte da empreitada.
Meiwes argumentou que o filme poderia prejudicar a reavaliação do caso dele, que começou a ser novamente julgado em janeiro depois de a Suprema Corte da Alemanha ter decidido que a sentença original era leve demais.
A corte estadual de Kassel determinou que os direitos pessoais de Meiwes eram mais importantes que a liberdade artística defendida pela produtora norte-americana do filme, a Atlantic Streamline.
O advogado de Meiwes afirmou que o filme apresentava seu cliente como sendo um "assassino bestial" e, misturando ficção com a verdade, mostrava uma versão adulterada do incidente real.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/315311/visualizar/
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