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Pentágono quer criar tubarões espiões
O Pentágono está financiando uma pesquisa sobre implantes neurais com a esperança de transformar tubarões em "espiões", capazes de nadar, sem serem detectados, pelos oceanos, segundo artigo que será publicado na edição de sábado da revista britânica New Scientist.
A pesquisa se fundamenta no trabalho experimental para controlar animais através do implante de minúsculos eletrodos em seus cérebros, que são então estimulados a fim de induzir uma resposta comportamental.
"O Pentágono espera explorar a habilidade natural dos tubarões de deslizar silenciosamente pela água, sentir suaves alterações elétricas e seguir rastros químicos", destacou o artigo. "Ao guiar a distância os movimentos dos tubarões, eles esperam transformar os animais em espiões furtivos, talvez capazes de seguir navios sem ser rastreados", acrescentou.
O projeto incomum é financiado pela Agência de Investigação de Projetos Avançados da Defesa do Pentágono (Darpa, na sigla em inglês), que criou a internet como uma plataforma para comunicações em massa.
Segundo o artigo, os cientistas envolvidos no projeto apresentaram seu trabalho na semana passada durante um encontro sobre Ciências do Oceano, em Honolulu, Havaí. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Boston implantou eletrodos no cérebro de um cação em um tanque raso.
Os implantes, controlados por um pequeno transmissor por rádio, estimularam tanto o lado direito quanto o lado esquerdo de uma região do cérebro responsável pelo olfato, fazendo o peixe virar-se naquela direção em resposta ao sinal.
O próximo passo será levar o equipamento para fora do laboratório. Tubarões com implantes serão liberados na costa da Flórida.
Como os sinais de rádio não penetram no mar, a comunicação com o peixe será feita através de torres acústicas da Marinha americana, capazes de enviar sinais de sonar para um tubarão a 300 quilômetros de distância.
Outros cientistas financiados pela Darpa trabalham no uso de implantes para gravar a atividade cerebral dos tubarões com vistas a entender quais neurônios são ativados por estímulos olfativos, elétricos ou de campos magnéticos.
Estes sinais ajudam o peixe a navegar, oferecem comida como recompensa e, em tese, poderiam ser manipulados com a finalidade de vigilância. Segundo a New Scientist, a pesquisa da Darpa é polêmica, mas também mostra que trabalhar com implantes animais também tem um benefício potencial na medicina. Compreender mais a fundo os sinais elétricos do cérebro podem resultar um dia em implantes para controlar próteses, superando paralisias.
A pesquisa se fundamenta no trabalho experimental para controlar animais através do implante de minúsculos eletrodos em seus cérebros, que são então estimulados a fim de induzir uma resposta comportamental.
"O Pentágono espera explorar a habilidade natural dos tubarões de deslizar silenciosamente pela água, sentir suaves alterações elétricas e seguir rastros químicos", destacou o artigo. "Ao guiar a distância os movimentos dos tubarões, eles esperam transformar os animais em espiões furtivos, talvez capazes de seguir navios sem ser rastreados", acrescentou.
O projeto incomum é financiado pela Agência de Investigação de Projetos Avançados da Defesa do Pentágono (Darpa, na sigla em inglês), que criou a internet como uma plataforma para comunicações em massa.
Segundo o artigo, os cientistas envolvidos no projeto apresentaram seu trabalho na semana passada durante um encontro sobre Ciências do Oceano, em Honolulu, Havaí. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Boston implantou eletrodos no cérebro de um cação em um tanque raso.
Os implantes, controlados por um pequeno transmissor por rádio, estimularam tanto o lado direito quanto o lado esquerdo de uma região do cérebro responsável pelo olfato, fazendo o peixe virar-se naquela direção em resposta ao sinal.
O próximo passo será levar o equipamento para fora do laboratório. Tubarões com implantes serão liberados na costa da Flórida.
Como os sinais de rádio não penetram no mar, a comunicação com o peixe será feita através de torres acústicas da Marinha americana, capazes de enviar sinais de sonar para um tubarão a 300 quilômetros de distância.
Outros cientistas financiados pela Darpa trabalham no uso de implantes para gravar a atividade cerebral dos tubarões com vistas a entender quais neurônios são ativados por estímulos olfativos, elétricos ou de campos magnéticos.
Estes sinais ajudam o peixe a navegar, oferecem comida como recompensa e, em tese, poderiam ser manipulados com a finalidade de vigilância. Segundo a New Scientist, a pesquisa da Darpa é polêmica, mas também mostra que trabalhar com implantes animais também tem um benefício potencial na medicina. Compreender mais a fundo os sinais elétricos do cérebro podem resultar um dia em implantes para controlar próteses, superando paralisias.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/315639/visualizar/
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