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Politica Brasil
Quarta - 01 de Março de 2006 às 09:25

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Apesar do entusiasmo dos divisionistas, a divisão de Mato Grosso já não assusta mais como antes – o que pode ser um fator perigoso para os integralistas. Especialmente depois que o “Plano Gushiken”,ex-ministro do Governo Lula, atuando na área estratégica, teve que deixar o cargo em função das denúncias de corrupção política. No plano do ministro constava a necessidade de divisão de vários estados, entre os quais Mato Grosso. Na época da divulgação do plano, em plena campanha eleitoral, o Governo se posicionou contrário.

Maggi chegou a ter garantias do presidente Lula de que Mato Grosso não seria dividido. A afirmação do presidente, contudo, não foi digerida com seriedade, já que a primeira divisão do Estado, em 1977, o governador de então, Garcia Netto, também havia recebido garantia do presidente militar Ernesto Geisel, de que não haveria divisão dos dois estados. Com efeito, Maggi assegurou que uma nova divisão aconteceria somente sobre o seu cadáver.

A divisão seria uma das quatro prioridades do "Plano Gushiken" sob o título de "Divisão Geográfica": Criar mais estados a partir da divisão de fatias dos atuais Mato Grosso, Bahia (região Oeste), Amazonas e Pará facilitando a ocupação populacional em regiões de baixa densidade de habitantes, diz o texto da revista retirado do projeto elaborado pelo então ministro.





Fonte: 24HorasNews

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