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Politica Brasil
Terça - 28 de Fevereiro de 2006 às 06:47

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Enquanto deputados "cassáveis" por conta das denúncias do mensalão ainda manobram para manter seus mandatos na Câmara, a Polícia Federal está finalizando dossiês sobre envolvimento de políticos em crimes de corrupção, sonegação fiscal e formação de caixa dois a serem enviados à Justiça eleitoral antes do pleito de 2006.

Com isso, fica aberta a possibilidade de impugnação de eventuais candidaturas, mesmo que os citados não tenham sido punidos pela Justiça comum.

As investigações não envolvem apenas os supostos beneficiários do "valerioduto" promovido pelo PT e partidos da base aliada, mas também afetam o PSDB de Minas Gerais - acusado de fazer caixa dois na campanha do ex-governador e hoje senador Eduardo Azeredo nas eleições de 1998, também com suposta participação do empresário Marcos Valério.

De acordo com o jornal O Globo, os dossiês da PF também incluem vereadores, prefeitos e ex-governadores, entre outros administradores públicos investigados ao longo dos últimos três anos.

A primeira lista a ser enviada pela PF ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é composta exatamente pelos nomes dos parlamentares que respondem ou reponderam a processos no Conselho de Ética da Câmara por suposto benefício no esquema operado pelo PT em parceria com Valério.

Entre eles estão o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) e o ex-líder do governo Professor Luizinho (PT-SP) e o ex-ministro da Previdência Roberto Brant (PFL-MG) - que ainda aguardam pelo resultado de seus processos na Casa.

Também estão na mira da PF os parlamentares que renunciaram, a fim de manter os direitos políticos, e aqueles que foram inocentados no Conselho.

Entre aqueles que renunciaram estão o ex-deputado e presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o ex-líder do PL Carlos Rodrigues e o ex-líder do PT Paulo Rocha.





Fonte: Terra

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