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Politica Brasil
Segunda - 27 de Fevereiro de 2006 às 16:35

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Recordistas de lucro durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os bancos aumentaram em cerca de dez vezes suas doações para o PT nacional e o diretório estadual do partido em São Paulo entre 2002 e 2004, segundo a Folha de S.Paulo. De acordo com o jornal, os repasses para a sigla saltaram de R$ 520 mil para R$ 5,7 milhões no período.

Dados contábeis do PT indicam que, a partir da eleição de Lula para a Presidência da República, o perfil de doadores do partido mudou. As coletoras de lixo, que lideravam o ranking, foram substituídas pelas instituições finaceiras, que hoje respondem por 29% dos repasses para o PT nacional e paulista. Embora tenham mais que triplicado as doações (saltaram de R$ 1 milhão para R$ 3,7 milhões) desde o pleito de 2002, as empresas de lixo caíram para o terceiro lugar, respondendo por 19% do total.

Um exemplo da importância dos bancos para o PT atualmente se encontra no diretório estadual da sigla. Nas eleições de 2004, as instituições injetaram R$ 7,9 milhões no PT, divididos entre candidatos de todo o país e os dois principais diretórios da legenda. Naquele pleito, os bancos repassaram R$ 4,1 milhões ao PSDB - pouco mais da metade do valor.

Também no ano de 2004, as instituições bancárias foram a maior fonte de receita do PT paulista, superando os repasses do fundo partidário: foram R$ 4,3 milhões contra R$ 1,4 milhão do fundo.

Febraban responde A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), informou, por meio de sua diretoria de relações institucionais, que não orienta nem acompanha as doações de seus filiados para partidos políticos





Fonte: 24HorasNews

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