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Nani diz que acidente com fogos foi fatalidade
"Fiquei desesperada e não consegui tirar. Foi Deus quem colocou aquele bombeiro para me salvar". Com curativos na testa, a mão esquerda enfaixada, e carregando um terço, a rainha da bateria da Mocidade Alegre, Nani Moreira, de 26 anos, resumiu assim a sensação de ver sua fantasia em chamas, queimando partes de seu corpo.
- No próximo desfile, não quero usar os fogos - disse Nani, referindo-se ao adereço que incluía fogos de artifício e que falhou durante coreografia, no desfile de sábado no sambódromo do Anhembi.
Nani, que sofreu queimaduras de segundo grau na mão esquerda e no rosto deixou o PS do Hospital do Mandaqui, na zona norte, na manhã de domingo. Ela contou que o dispositivo acionador dos 'fogos frios' instalados no chapéu da fantasia foram testados duas vezes. Anteontem, familiares dela afirmaram que não houve testes. Além de Nani, mais dois integrantes da escola foram atingidos. Ambos tiveram ferimentos leves.
- Depois que acionei o dispositivo para os fogos frios, percebi algo estranho. As faíscas, em vez de subirem, vieram para baixo e começaram a atingir meu rosto. Tentava tirar da minha cabeça e não conseguia - lembrou Nani.
Para a passista, foi uma fatalidade.
- Não entendi. Testamos duas vezes. No ano passado, eu usei fogos frios, que ficavam numa espada, e deu tudo certo. Infelizmente aconteceu isso comigo - lamentou a musa.
Nani adiantou que, caso a escola participe do desfile das campeãs, não usará o adereço com fogos.
- Prefiro ficar só com o meu tamborim - afirmou ela, que tem como diferencial o uso do instrumento durante o desfile.
Segundo Nani, outros 10 integrantes da escola usaram o adereço com os fogos, mas somente ela e os sambistas Michele Moreira e outro identificado como Serginho, foram atingidos.
A passista acredita que a escola não perderá pontos por causa do incidente. "Espero que não", disse ela, que terminou o desfile sem parte da fantasia, após receber dos médicos uma faixa embebida em soro.
Ela credita a Deus a resistência em desfilar com o corpo queimado.
- Se não fosse Ele (Deus), não conseguiria. Só acho que eu não merecia isso.
- No próximo desfile, não quero usar os fogos - disse Nani, referindo-se ao adereço que incluía fogos de artifício e que falhou durante coreografia, no desfile de sábado no sambódromo do Anhembi.
Nani, que sofreu queimaduras de segundo grau na mão esquerda e no rosto deixou o PS do Hospital do Mandaqui, na zona norte, na manhã de domingo. Ela contou que o dispositivo acionador dos 'fogos frios' instalados no chapéu da fantasia foram testados duas vezes. Anteontem, familiares dela afirmaram que não houve testes. Além de Nani, mais dois integrantes da escola foram atingidos. Ambos tiveram ferimentos leves.
- Depois que acionei o dispositivo para os fogos frios, percebi algo estranho. As faíscas, em vez de subirem, vieram para baixo e começaram a atingir meu rosto. Tentava tirar da minha cabeça e não conseguia - lembrou Nani.
Para a passista, foi uma fatalidade.
- Não entendi. Testamos duas vezes. No ano passado, eu usei fogos frios, que ficavam numa espada, e deu tudo certo. Infelizmente aconteceu isso comigo - lamentou a musa.
Nani adiantou que, caso a escola participe do desfile das campeãs, não usará o adereço com fogos.
- Prefiro ficar só com o meu tamborim - afirmou ela, que tem como diferencial o uso do instrumento durante o desfile.
Segundo Nani, outros 10 integrantes da escola usaram o adereço com os fogos, mas somente ela e os sambistas Michele Moreira e outro identificado como Serginho, foram atingidos.
A passista acredita que a escola não perderá pontos por causa do incidente. "Espero que não", disse ela, que terminou o desfile sem parte da fantasia, após receber dos médicos uma faixa embebida em soro.
Ela credita a Deus a resistência em desfilar com o corpo queimado.
- Se não fosse Ele (Deus), não conseguiria. Só acho que eu não merecia isso.
Fonte:
Diário de SP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316455/visualizar/
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