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Maggi solicita audiência com Lula
A crise financeira e compromissos assumidos pelo presidente Lula e não cumpridos até agora com os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul vão levar os governadores Blairo Maggi (PPS) e José Orcílio Dutra, o Zeca do PT, ao Palácio do Planalto. O pedido de audiência já foi solicitado à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, e deverá acontecer nos primeiros dias do mês de março. “Vamos em busca de soluções e para discutir assuntos que estão afligindo a todos, principalmente aqueles produtores do agronegócio”, explicou o governador Blairo Maggi, sinalizando que a situação econômica é ruim em todo o Brasil.
Para Maggi, o problema do País se localiza na crise cambial e nos altos juros que são impraticáveis. “O problema não está no preço e sim no câmbio e isso vai se aprofundar ainda mais e dificultar a situação dos produtores e criadores”, disse o chefe do poder Executivo mato-grossense, que é o maior produtor individual de soja do mundo e profundo conhecedor da situação que passa o setor do agronegócio.
O secretário de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso, Clóvis Vetoratto, sinalizou que a situação do setor é delicada e preocupante, apontando como parâmetros dados levantados pela sua pasta, como o preço do óleo diesel, dos fertilizantes e do frete. “O óleo diesel no biênio 2001/2002 era de 17,5 dólares por hectare e no biênio 2005/2006 está cotado em 45 dólares por hectare se não piorar a situação”, ponderou o secretário.
Outro dado citado pelo governador diz respeito ao frete, que em 2001/2002 era de 46 dólares por tonelada transportada e hoje atinge 88 dólares por tonelada. Os fertilizantes tiveram crescimento idêntico e atingiram 148 dólares por hectare nos anos de 2005 e 2006, sendo que em 2001/2002 este valor era de 104 dólares por hectare. “Essas disparidades provocadas pela política cambial e de juros altos afastam a rentabilidade do produtor agrícola, que se vê obrigado a plantar e produzir mesmo não tendo lucro previsto”, disse o governador de Mato Grosso, que recentemente esteve em Brasília com cinco ministros tentando uma solução para o setor que vem enfrentando uma forte retração e atingindo a economia do Estado.
Blairo Maggi lembra ainda que as finanças dos estados brasileiros se encontram em dificuldade por causa da recessão, sem perspectivas boas no futuro. “O problema não é de Mato Grosso, do Poder Público em si, mas da política monetária nacional, e todos estão se reunindo para discutir a questão de forma mais ampliada e em busca de solução para a crise”, sinalizou ele, apontando diversos encontros nacionais, inclusive alguns dos quais deverá participar, para debater a situação cambial.
Descartando o pessimismo, Blairo Maggi disse que a preocupação maior é o setor produtivo entrar em colapso.
Para Maggi, o problema do País se localiza na crise cambial e nos altos juros que são impraticáveis. “O problema não está no preço e sim no câmbio e isso vai se aprofundar ainda mais e dificultar a situação dos produtores e criadores”, disse o chefe do poder Executivo mato-grossense, que é o maior produtor individual de soja do mundo e profundo conhecedor da situação que passa o setor do agronegócio.
O secretário de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso, Clóvis Vetoratto, sinalizou que a situação do setor é delicada e preocupante, apontando como parâmetros dados levantados pela sua pasta, como o preço do óleo diesel, dos fertilizantes e do frete. “O óleo diesel no biênio 2001/2002 era de 17,5 dólares por hectare e no biênio 2005/2006 está cotado em 45 dólares por hectare se não piorar a situação”, ponderou o secretário.
Outro dado citado pelo governador diz respeito ao frete, que em 2001/2002 era de 46 dólares por tonelada transportada e hoje atinge 88 dólares por tonelada. Os fertilizantes tiveram crescimento idêntico e atingiram 148 dólares por hectare nos anos de 2005 e 2006, sendo que em 2001/2002 este valor era de 104 dólares por hectare. “Essas disparidades provocadas pela política cambial e de juros altos afastam a rentabilidade do produtor agrícola, que se vê obrigado a plantar e produzir mesmo não tendo lucro previsto”, disse o governador de Mato Grosso, que recentemente esteve em Brasília com cinco ministros tentando uma solução para o setor que vem enfrentando uma forte retração e atingindo a economia do Estado.
Blairo Maggi lembra ainda que as finanças dos estados brasileiros se encontram em dificuldade por causa da recessão, sem perspectivas boas no futuro. “O problema não é de Mato Grosso, do Poder Público em si, mas da política monetária nacional, e todos estão se reunindo para discutir a questão de forma mais ampliada e em busca de solução para a crise”, sinalizou ele, apontando diversos encontros nacionais, inclusive alguns dos quais deverá participar, para debater a situação cambial.
Descartando o pessimismo, Blairo Maggi disse que a preocupação maior é o setor produtivo entrar em colapso.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316495/visualizar/
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