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Politica Brasil
Segunda - 27 de Fevereiro de 2006 às 06:21
Por: Marcia Raquel

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A pouco mais de nove meses para as eleições gerais, os pré-candidatos à única vaga ao Senado se proliferam em Mato Grosso. Essa, e não a disputa ao Governo do Estado, promete ser a mais concorrida em 2006. Até o momento, 10 nomes já surgiram e vêm ganhando espaço nas articulações. Porém, a indefinição sobre as regras eleitorais para o pleito de outubro e a dificuldade de viabilizar uma candidatura majoritária é um empecilho para as definições.

A maioria dos 10 nomes que figuram como pré-candidatos tem a função de fortalecer o respectivo partido para as coligações. Alguns surgiram após a proposta, feita por líderes do PPS, de se lançar vários candidatos da base de apoio do governador Blairo Maggi (PPS).

No entanto, um dos maiores empecilhos para uma candidatura majoritária continua sendo a viabilização de recursos. Já que, na maioria dos casos vitoriosos, as declarações feitas à Justiça Eleitoral mostram campanhas milionárias. Isso sem falar nas várias denúncias de caixa dois.

Em 2002, por exemplo, quando eram duas as vagas, o senador eleito Jonas Pinheiro (PFL) declarou ter gasto exatos R$ 1.326.934,41. Outro que declarou campanha milionária foi o candidato derrotado, ex-governador Dante de Oliveira (PSDB), que, segundo a sua prestação de contas, investiu R$ 1.249.859,94. Já a senadora eleita Serys Marly (PT) teria gasto apenas R$ 250.559,59.

Outro fator que influencia na decisão é o número de vagas disponíveis, já que muitos pré-candidatos teriam condições de se eleger para cargos proporcionais. Nas últimas eleições, por exemplo, oito candidatos disputaram as duas vagas ao Senado. (Veja matéria)

No atual cenário os nomes postos são 10. Destes, pelo menos quatro estão brigando pela vaga na chapa do governador Blairo Maggi (PPS): Jaime Campos (PFL), Pedro Henry (PP), Eraí Maggi (PDT) e Percival Muniz (PPS).

No PT, onde a candidatura a Governo do Estado já é dada como certa, cogitam-se dois nomes para a senatória: Alexandre Cesar e Vicente Vuolo. Mas, apesar das especulações, tanto a presidente do Diretório Regional quanto Alexandre Cesar afirmam que no caso de candidatura ao governo a vaga ao Senado está aberta às coligações.

Na oposição tucana o nome do senador Antero Paes de Barros é a opção ao Governo do Estado. Ao mesmo tempo, o senador afirma que vai brigar junto ao partido pela sua reeleição, a menos que receba garantias de viabilidade de sua campanha. Outro nome ligado ao PSDB, mais particularmente ao prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, surgiu nos bastidores, o da pastora Gisela Guth de Araújo (PHS). Ela reconhece que há especulações nesse sentido, mas diz que não há nenhuma definição.

Existe um grupo de pastores que defende o nome da pastora Gisela para disputar o Senado.

Os outros dois nomes, o do médico Aray Fonseca (PTB) e do presidente da Assembléia Legislativa, Silval Barbosa (PMDB), em princípio estão livres para composições com qualquer partido, seja da base do governo Maggi ou da oposição. O PT, por exemplo, já ensaia uma conversa com os dois partidos há dias.




Fonte: Diário de Cuiabá

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