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Caprichosos dos Pilares faz um desfile mais sério neste ano
Rio de Janeiro - A quarta escola a desfilar na Marquês de Sapucaí, Caprichosos de Pilares, deixou a irreverência dos outros anos de lado e apostou num tema mais sério. Com o samba-enredo "Na folia com o Espírito Santo, o Espírito Santo caprichou", a escola contou um pouco da história do Estado do sudeste brasileiro.
Azul, rosa e branco, as cores da bandeira capixaba deram o tom das alas. Neste ano, Mel Brito substitui Luma de oliveira no posto de rainha de bateria. Ela estava em completa harmonia com a bateria. Quando os músicos arriscaram um funk, ela acompanhou.
Apesar de toda a seriedade deste desfile, a escola corre o risco de perder pontos na apuração. Pelo regulamento da Liga, o uso de merchandising implícito vale dois pontos. O samba-enredo da Caprichosos faz alusão a uma fábrica de chocolates em trechos como "É chocolate na avenida/ Numa serenata, Pilares canta/ Feliz da vida".
Entre os 4 mil integrantes, divididos em 39 alas e 7 carros alegóricos, estavam alguns famosos. A apresentadora da Globo Angélica saiu como destaque do Carro Abre-alas. Seu marido e também apresentador global, Lucian Hulk, desfilou no chão. As cantoras Sandra Sá e Elza Soares saíram como destaque no segundo carro.
Novidades do desfile Antes do carro abre-alas, a Caprichosos de Pilares trouxe dois destaques mais tradicionais em alegorias no chão. Com fantasias grandes, os foliões caminharam lentamente pela avenida.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Elaine e Birinha, deram um show na sua primeira disputa por pontos no carnaval. Antes eles desfilavam como segundo casal na Mangueira. Apenas o primeiro casal é avaliado pelos jurados.
Uma das alas fez referência a Maria Ortiz, que, em março de 1625, defendeu Espírito Santo contra a invasão dos holandeses. Moradora de um sobrado, ela jogou água fervente sobre os flamengos enfurecidos. Com este ato heróico, Maria Ortiz repeliu os corsários. Hoje em dia ela empresa seu nome para diversas áreas públicas em Vitória, como rua, praça, hospital e escola.
Ansiedade da estréia Os 38 índios tupiniquins que desfilaram na Caprichosos de Pilares não seguraram a ansiedade antes de entrar na avenida. "Sempre tive muita curiosidade para saber como era isso aqui. É lindo demais", disse Camila Soares, de 15 anos, da tribo Pau-brasil, uma das aldeias representadas na Caprichosos. Os índios vieram do município de Aracruz, no Espírito Santo. Eles estão hospedados num hotel na Lapa e chegaram ao sambódromo às 22 horas, já para se concentrar. "Isso é muito cansativo. Sempre vi pela tevê, mas nunca imaginei que era tanto trabalho", desabafou Marcelo Francisco, de 34 anos, vice-cacique da aldeia pau-brasil.
Azul, rosa e branco, as cores da bandeira capixaba deram o tom das alas. Neste ano, Mel Brito substitui Luma de oliveira no posto de rainha de bateria. Ela estava em completa harmonia com a bateria. Quando os músicos arriscaram um funk, ela acompanhou.
Apesar de toda a seriedade deste desfile, a escola corre o risco de perder pontos na apuração. Pelo regulamento da Liga, o uso de merchandising implícito vale dois pontos. O samba-enredo da Caprichosos faz alusão a uma fábrica de chocolates em trechos como "É chocolate na avenida/ Numa serenata, Pilares canta/ Feliz da vida".
Entre os 4 mil integrantes, divididos em 39 alas e 7 carros alegóricos, estavam alguns famosos. A apresentadora da Globo Angélica saiu como destaque do Carro Abre-alas. Seu marido e também apresentador global, Lucian Hulk, desfilou no chão. As cantoras Sandra Sá e Elza Soares saíram como destaque no segundo carro.
Novidades do desfile Antes do carro abre-alas, a Caprichosos de Pilares trouxe dois destaques mais tradicionais em alegorias no chão. Com fantasias grandes, os foliões caminharam lentamente pela avenida.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Elaine e Birinha, deram um show na sua primeira disputa por pontos no carnaval. Antes eles desfilavam como segundo casal na Mangueira. Apenas o primeiro casal é avaliado pelos jurados.
Uma das alas fez referência a Maria Ortiz, que, em março de 1625, defendeu Espírito Santo contra a invasão dos holandeses. Moradora de um sobrado, ela jogou água fervente sobre os flamengos enfurecidos. Com este ato heróico, Maria Ortiz repeliu os corsários. Hoje em dia ela empresa seu nome para diversas áreas públicas em Vitória, como rua, praça, hospital e escola.
Ansiedade da estréia Os 38 índios tupiniquins que desfilaram na Caprichosos de Pilares não seguraram a ansiedade antes de entrar na avenida. "Sempre tive muita curiosidade para saber como era isso aqui. É lindo demais", disse Camila Soares, de 15 anos, da tribo Pau-brasil, uma das aldeias representadas na Caprichosos. Os índios vieram do município de Aracruz, no Espírito Santo. Eles estão hospedados num hotel na Lapa e chegaram ao sambódromo às 22 horas, já para se concentrar. "Isso é muito cansativo. Sempre vi pela tevê, mas nunca imaginei que era tanto trabalho", desabafou Marcelo Francisco, de 34 anos, vice-cacique da aldeia pau-brasil.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316519/visualizar/
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