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Politica Brasil
Sábado - 25 de Fevereiro de 2006 às 06:50
Por: Marcia Raquel

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O PDT de Cuiabá vai pedir a expulsão de correligionários que ainda ocupam cargos na administração do prefeito Wilson Santos (PSDB). A decisão foi tomada durante reunião da Executiva Municipal realizada na última quinta-feira à noite. As relação dos nomes será encaminhada a comissão de ética do partido na próxima segunda-feira.

A lista contendo o nome dos ocupantes dos cargos já está sendo preparada pela direção do partido. “Solicitamos ao prefeito que nos encaminhe a relação de filiados ao PDT que estão na administração, mas enquanto ele não responde estamos levantando por aqui”, explicou o tesoureiro do partido, Dito Labamba.

Recentemente o PDT decidiu romper com o prefeito Wilson Santos e deliberou, por três votos a dois, que todos os correligionários deixassem os cargos. Porém, a deliberação não foi cumprida. “Nós pedimos que tivessem a dignidade de deixar o cargo”, disse Labamba.

O desentendimento entre o PDT e o prefeito da capital não é recente. Aliado de primeira hora da campanha tucana, o PDT nunca esteve satisfeito com os cargos destinados ao partido. “Ele fala que tem de 18 a 20 cargos, mas todos foram de escolha pessoal dele”, disse Labamba. “O partido não tem conhecimento desses cargos, não indicou e não vai aceitar isso”, acrescentou o tesoureiro.

Entre os correligionários que terão o pedido de expulsão encaminhado à Comissão de Ética estão: Carlos Antônio Haddad, Pedro Sinohara, professor Cássio, Alexandre de Almeida, Elizabete de Lima Castilho, Alessandra de Almeida, Dejamil Souza Soares, entre outros.

A indicação do ex-secretário Emanuel Pinheiro (PL), por exemplo, que na estava no época do PDT, sempre foi tratada como sendo uma indicação pessoal do prefeito, e não do partido. A expectativa é que a Comissão de Ética do partido, presidida por Sebastião Ubirajara, conclua a análise dos pedidos de expulsão em 30 dias.

O rompimento do PDT com o prefeito Wilson Santos se deu logo após o deputado Carlos Brito (PDT) anunciar o seu afastamento da administração municipal, também por falta de espaço. Brito tinha duas indicações na administração, Maurício Guimarães e Carlos Klauss, e ambos deixaram os cargos.





Fonte: Diário de Cuiabá

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