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Rede de cinema alemã tira de cartaz "Valley of the Wolves"
A rede gigante de cinema alemã Cinemax retirou de cartaz o blockbuster de ação turco Valley of the Wolves: Iraq, depois de acusações de que o filme, que traz no elenco Billy Zane e Gary Busey, é anti-semita e antiamericano.
A CinemaxX, a maior cadeia de exibição da Alemanha, deixou de exibir Valley of the Wolves nesta semana, preferindo não renovar seu contrato de aluguel com a distribuidora alemã Maxximum.
O filme estreou após uma campanha na mídia, feita por políticos alemães, denunciando a obra como "odiosa e perigosa" por descrever os soldados norte-americanos no Iraque cometendo várias atrocidades, e porque um dos vilões, interpretado por Busey, é um médico judeu americano que lida com o tráfico de órgãos humanos.
"A polêmica ao redor deste filme realmente esquentou", disse o porta-voz da CinemaxX Arne Schmidt. "Não quisemos pôr lenha na fogueira, então decidimos retirar o filme (de cartaz)."
Importantes políticos alemães, incluindo o premiê bávaro Edmund Stoiber e o líder do Partido Verde Reinhard Buetikofer, condenaram publicamente Valley of the Wolves, pedindo aos cinemas que boicotassem o filme.
Stoiber chegou a exigir que o governo turco se desculpasse pela obra, dizendo que se recusar a fazê-lo poderia prejudicar as chances de a Turquia ser aceito como membro integrante da União Européia.
As declarações de Stoiber aumentaram outro debate, sobre polêmica política e liberdade artística. Charges sobre o profeta Maomé, publicadas em jornais europeus, provocaram protestos raivosos e violentos de grupos muçulmanos em todo o Oriente Médio.
"Não é coincidência que políticos, principalmente os da direita, estejam atacando esse filme agora, quando estamos no meio da polêmica sobre as charges de Maomé", disse o chefe do Maxximum Anil Sahin.
"Isto está sendo usado como uma jogada política para ganhar pontos. Imagino se algum destes políticos realmente viu o filme. Trata-se de um filme de entretenimento, um filme de ação tolo ¿ um Rambo contado pelo outro lado."
Mas com certeza a polêmica não prejudicou Valley of the Wolves. O filme está se saindo muito bem nas bilheterias de seu país, e já se mostrou um sucesso em territórios europeus com uma grande minoria turca. Até agora o filme já vendeu 280 mil ingressos na Alemanha, que abriga cerca de 3 milhões de turcos.
Valley of the Wolves também está se saindo bem nas bilheterias britânicas, dos países do Benelux e da Escandinávia. Na próxima semana, o filme chega aos cinemas franceses.
A CinemaxX, a maior cadeia de exibição da Alemanha, deixou de exibir Valley of the Wolves nesta semana, preferindo não renovar seu contrato de aluguel com a distribuidora alemã Maxximum.
O filme estreou após uma campanha na mídia, feita por políticos alemães, denunciando a obra como "odiosa e perigosa" por descrever os soldados norte-americanos no Iraque cometendo várias atrocidades, e porque um dos vilões, interpretado por Busey, é um médico judeu americano que lida com o tráfico de órgãos humanos.
"A polêmica ao redor deste filme realmente esquentou", disse o porta-voz da CinemaxX Arne Schmidt. "Não quisemos pôr lenha na fogueira, então decidimos retirar o filme (de cartaz)."
Importantes políticos alemães, incluindo o premiê bávaro Edmund Stoiber e o líder do Partido Verde Reinhard Buetikofer, condenaram publicamente Valley of the Wolves, pedindo aos cinemas que boicotassem o filme.
Stoiber chegou a exigir que o governo turco se desculpasse pela obra, dizendo que se recusar a fazê-lo poderia prejudicar as chances de a Turquia ser aceito como membro integrante da União Européia.
As declarações de Stoiber aumentaram outro debate, sobre polêmica política e liberdade artística. Charges sobre o profeta Maomé, publicadas em jornais europeus, provocaram protestos raivosos e violentos de grupos muçulmanos em todo o Oriente Médio.
"Não é coincidência que políticos, principalmente os da direita, estejam atacando esse filme agora, quando estamos no meio da polêmica sobre as charges de Maomé", disse o chefe do Maxximum Anil Sahin.
"Isto está sendo usado como uma jogada política para ganhar pontos. Imagino se algum destes políticos realmente viu o filme. Trata-se de um filme de entretenimento, um filme de ação tolo ¿ um Rambo contado pelo outro lado."
Mas com certeza a polêmica não prejudicou Valley of the Wolves. O filme está se saindo muito bem nas bilheterias de seu país, e já se mostrou um sucesso em territórios europeus com uma grande minoria turca. Até agora o filme já vendeu 280 mil ingressos na Alemanha, que abriga cerca de 3 milhões de turcos.
Valley of the Wolves também está se saindo bem nas bilheterias britânicas, dos países do Benelux e da Escandinávia. Na próxima semana, o filme chega aos cinemas franceses.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316873/visualizar/
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