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Prefeito de Poconé Clóvis Martins está na mira do TRE-MT
Os futuros políticos do prefeito de Poconé (região do Alto Pantanal, a 104km de Cuiabá, Centro Sul mato-grossense), Clóvis Damião Martins (PP), e do seu vice, Arlindo Márcio de Moraes – o "Tico do Arlindo" (PFL), estão nas mãos do juiz eleitoral Gilberto Vilarindo dos Santos.
Ele é o relator do processo que pede a cassação de Martins e de Moraes pela prática de abuso dos poderes político e econômico, e por compra de votos durante as eleições de 2004, reforçado pela denúncia-crime apresentada pelo procurador regional eleitoral e procurador da República, Mário Lúcio de Avelar.
"Está comprovado nos autos que os candidatos (Damião e seu vice)tinham conhecimento e concordaram com algumas práticas infratoras realizadas pelos seus colaboradores políticos, quando não eles próprios praticaram – direta e imediatamente – o ilícito previsto na legislação eleitoral", disse o procurador em sua denúncia. Segundo ele, as práticas irregulares cometidas vão desde oferecimento, promessa e doação de bens de materiais de construção até a entrega de "quantias diversas de dinheiro" a "eleitores diversos", sempre com a finalidade de obter os votos dos eleitores.
Mário Avelar observou que, de acordo com documentação incluída no processo, foi constatado "pagamento em espécie" (dinheiro) de valores que variaram de R$ 20,00 a R$ 200,00. Em um dos casos, uma eleitora fez a entrega formal ao Ministério Público local de R$ 170,00 – quantia recebida de um dos coordenadores da campanha de Clóvis Martins.
Outro eleitor – ainda segundo o procurador confirma no processo – comprovou através de documento que recebeu mil tijolos do vice-prefeito eleito "Tico do Arlindo" em troca dos votos de sua família. O material foi entregue na residência do eleitor. "Conforme se verifica pela leitura dos autos, Clóvis Damião e 'Tico do Arlindo' praticaram os mais diversos abusos de poder econômico durante a campanha. Também, várias declarações feitas por eleitores que atestaram ter sido abordados pelos então candidatos ou por seus assessores diretos com propostas de compra de votos", completou o procurador regional e da República.
Denúncias contra Prefeito de Poconé são diversificadas
Também pesam contra o prefeito de Poconé, Clóvis Damião Martins, denúncias de: – envolvimento em utilização de notas fiscais "frias" e empresas-fantasmas para fraudar licitações na Prefeitura de Poconé;
– relação suspeita com empresas de material de construção que fariam "cobertura" com fornecimento de notas fiscais para dar lastro financeiro para a prefeitura; – trocas de cheques em madeireiras e empresas comerciais de Cuiabá e Várzea Grande;
– participação exportação de grãos para fora do país em suposto esquema com empresas para burlar o Fisco e obter vantagens que seriam ilícitas Procurado para dar sua versão sobre os fatos e as denúncias, o prefeito não foi encontrado. Segundo sua secretária, ele estaria "cumprindo agenda fora do município, possivelmente em uma comunidade rural".
Ele é o relator do processo que pede a cassação de Martins e de Moraes pela prática de abuso dos poderes político e econômico, e por compra de votos durante as eleições de 2004, reforçado pela denúncia-crime apresentada pelo procurador regional eleitoral e procurador da República, Mário Lúcio de Avelar.
"Está comprovado nos autos que os candidatos (Damião e seu vice)tinham conhecimento e concordaram com algumas práticas infratoras realizadas pelos seus colaboradores políticos, quando não eles próprios praticaram – direta e imediatamente – o ilícito previsto na legislação eleitoral", disse o procurador em sua denúncia. Segundo ele, as práticas irregulares cometidas vão desde oferecimento, promessa e doação de bens de materiais de construção até a entrega de "quantias diversas de dinheiro" a "eleitores diversos", sempre com a finalidade de obter os votos dos eleitores.
Mário Avelar observou que, de acordo com documentação incluída no processo, foi constatado "pagamento em espécie" (dinheiro) de valores que variaram de R$ 20,00 a R$ 200,00. Em um dos casos, uma eleitora fez a entrega formal ao Ministério Público local de R$ 170,00 – quantia recebida de um dos coordenadores da campanha de Clóvis Martins.
Outro eleitor – ainda segundo o procurador confirma no processo – comprovou através de documento que recebeu mil tijolos do vice-prefeito eleito "Tico do Arlindo" em troca dos votos de sua família. O material foi entregue na residência do eleitor. "Conforme se verifica pela leitura dos autos, Clóvis Damião e 'Tico do Arlindo' praticaram os mais diversos abusos de poder econômico durante a campanha. Também, várias declarações feitas por eleitores que atestaram ter sido abordados pelos então candidatos ou por seus assessores diretos com propostas de compra de votos", completou o procurador regional e da República.
Denúncias contra Prefeito de Poconé são diversificadas
Também pesam contra o prefeito de Poconé, Clóvis Damião Martins, denúncias de: – envolvimento em utilização de notas fiscais "frias" e empresas-fantasmas para fraudar licitações na Prefeitura de Poconé;
– relação suspeita com empresas de material de construção que fariam "cobertura" com fornecimento de notas fiscais para dar lastro financeiro para a prefeitura; – trocas de cheques em madeireiras e empresas comerciais de Cuiabá e Várzea Grande;
– participação exportação de grãos para fora do país em suposto esquema com empresas para burlar o Fisco e obter vantagens que seriam ilícitas Procurado para dar sua versão sobre os fatos e as denúncias, o prefeito não foi encontrado. Segundo sua secretária, ele estaria "cumprindo agenda fora do município, possivelmente em uma comunidade rural".
Fonte:
Da assesoria Poconet
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316911/visualizar/

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