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Politica Brasil
Sexta - 24 de Fevereiro de 2006 às 07:41
Por: Eduardo Gomes

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Com ou sem verticalização o presidente da Assembléia Legislativa, Silval Barbosa (PMDB), será candidato ao Senado. A afirmação, feita ontem em Sinop pelo próprio Silval, bota fim às especulações sobre sua participação nas eleições de outubro.

Silval participou da solenidade de lançamento da pedra fundamental da ampliação do fórum da comarca de Sinop, onde revelou que é pré-candidato a senador. Acrescentou que o PMDB de Mato Grosso tem compromisso com o projeto nacional do partido, que deverá lançar para presidente o governador gaúcho Germano Rigotto ou o ex-governador do Rio Anthony Garotinho, mas que, independentemente do nome escolhido, os peemedebistas mato-grossenses o apoiarão. Nesse contexto, o diretório regional lançará chapas aos cargos majoritários e proporcionais.

O presidente da Assembléia não citou o nome daquele que seria o candidato a governador, mas negou que esteja em curso articulação para o deputado Zé Carlos do Pátio disputar o governo e deixou em aberto a possibilidade de coligação, que seria a segunda opção partidária.

"Candidatura a senador sempre é difícil quando o número de concorrente é pequeno ou mesmo em caso de muitos nomes", analisou o deputado. Silval ponderou que no momento é difícil prever como seria o quadro da disputa ao Senado. "Por enquanto existem, entre os nomes declarados, o ex-governador Jaime Campos, do PFL, e o deputado federal Pedro Henry, do PP. Pode ser que em relação a eles haja composição, não sei. Mas é preciso levar em conta que o PSDB tem o senador Antero Paes de Barros e outros nomes; que o empresário Eraí Maggi, do PDT, já se lançou na disputa; que o PPS entrará na disputa com o ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, ou com outro candidato; que o PT terá um nome, porque a candidatura do presidente Lula à reeleição precisará de chapa completa dos petistas ou dos petistas coligados, nos estados", avaliou.

"O PMDB é um partido preparado para todos os tipos de embate, porque tem uma militância histórica, está consolidado em todos os municípios com diretórios, é bem representado por centenas de vereadores, vice-prefeitos, prefeitos, deputados estaduais e pela deputada federal Teté Bezerra", argumenta Silval.

A candidatura do deputado peemedebista muda o quadro para senador e abre um corredor ao fortalecimento partidário, independentemente da disputa ao governo e aos cargos proporcionais, e poderia se transformar no carro-chefe da eleição, com Silval Barbosa, Jaime Campos, Pedro Henry, Eraí Maggi e Alexandre César (PT) brigando com Antero Paes de Barros (PSDB) por sua cadeira no Senado.

Silval não vacilou em responder que manteria a candidatura ainda que se consolide a aliança PPS, PFL, PP e partidos nanicos, que elegeu Blairo Maggi governador em 2002. "O PMDB terá candidato a presidente, nós peemedebistas o apoiaremos, o partido terá que lançar uma chapa aqui (com ou sem coligação) e serei o nome ao Senado", ratificou o posicionamento.





Fonte: Da Reportagem/Sinop

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