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Faturamento de Carnaval no comércio do Rio deve cair em 2006
O calendário conspira este ano contra o faturamento dos lojistas especializados em Carnaval no Rio de Janeiro. Uma pesquisa do Instituto Fecomércio, divulgada nesta segunda-feira, mostrou que as vendas de lantejoulas, paetês, perucas e derivados da folia em uma área de comércio popular do Rio devem cair 8,6 % em relação ao carnaval do ano passado.
O impacto negativo fica mais valorizado pela constatação, confirmada na mesma pesquisa, de que as festas de Carnaval representam a segunda data mais importante, depois do Natal, para a tradicional região conhecida como SAARA ¿ sigla para Sociedade dos Amigos e Amantes da Rua da Alfândega e também nome para honrar os comerciantes de origem árabe da área .
"O comércio está sofrendo as consequências do chamado Efeito Calendário. Como em 2005 o carnaval caiu no começo do mês, os consumidores tinham acabado de receber", disse Clarice Messer, diretora do instituto ligado a Federação do Comércio do Rio de Janeiro.
A pesquisa, inédita, apontou ainda um aumento nos preços dos produtos do setor, acima da inflação de 1,3%, já que os fornecedores estão cobrando, em média, 4,0% a mais do que em 2005.
"O carnaval deste ano não está ruim, mas no ano passado aconteceu tudo junto", observou Messer, referindo-se ao fato de em 2005 o Carnaval ter estado mais perto da volta às aulas e já das vendas de Páscoa.
A Fecomércio pesquisou números, mas aproveitou também para tentar definir, com a ajuda das estatísticas, as tendências para o visual do carnaval popular de 2006.
O lojistas apostam nas perucas e chapéus, e principalmente na novidade da temporada ¿ a fantasia feminina da banda Calypso, que deve ser a segunda mais vendida, depois da de odalisca. Já a popularidade dos políticos parece cair, uma vez que as máscaras com os rostos mais conhecidos do Planalto Central não devem ser as campeãs de venda do ano, indicou a pesquisa.
O impacto negativo fica mais valorizado pela constatação, confirmada na mesma pesquisa, de que as festas de Carnaval representam a segunda data mais importante, depois do Natal, para a tradicional região conhecida como SAARA ¿ sigla para Sociedade dos Amigos e Amantes da Rua da Alfândega e também nome para honrar os comerciantes de origem árabe da área .
"O comércio está sofrendo as consequências do chamado Efeito Calendário. Como em 2005 o carnaval caiu no começo do mês, os consumidores tinham acabado de receber", disse Clarice Messer, diretora do instituto ligado a Federação do Comércio do Rio de Janeiro.
A pesquisa, inédita, apontou ainda um aumento nos preços dos produtos do setor, acima da inflação de 1,3%, já que os fornecedores estão cobrando, em média, 4,0% a mais do que em 2005.
"O carnaval deste ano não está ruim, mas no ano passado aconteceu tudo junto", observou Messer, referindo-se ao fato de em 2005 o Carnaval ter estado mais perto da volta às aulas e já das vendas de Páscoa.
A Fecomércio pesquisou números, mas aproveitou também para tentar definir, com a ajuda das estatísticas, as tendências para o visual do carnaval popular de 2006.
O lojistas apostam nas perucas e chapéus, e principalmente na novidade da temporada ¿ a fantasia feminina da banda Calypso, que deve ser a segunda mais vendida, depois da de odalisca. Já a popularidade dos políticos parece cair, uma vez que as máscaras com os rostos mais conhecidos do Planalto Central não devem ser as campeãs de venda do ano, indicou a pesquisa.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317930/visualizar/
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