Repórter News - reporternews.com.br
Doenças de animais podem ser ameaça para humanos
St. Louis, EUA - Doenças mutantes que se originam no mundo animal e depois infectam humanos representam uma crescente ameaça à saúde das pessoas ao redor do mundo, de acordo com cientistas. Pesquisadores documentaram 38 doenças que passaram por este processo nos últimos 25 anos. Existem 1.047 elementos patogênicos - vírus, bactérias, parasitas, protozoários e fungos - que podem infectar humanos, disse Mark Woolhouse da Universidade de Edimburgo. Desses, 58% vêm de animais. Os cientistas consideram que 177 desses elementos estão "emergindo" ou "reemergindo". A maioria nunca causará pandemias. A gripe aviária, que os especialistas temem que sofra mutação e se torne transmissível entre humanos, pode ser uma exceção. Avanços recentes da doença pelo mundo reacenderam o medo de uma pandemia. O vírus H5N1 se espalhou pela Ásia, Europa e África.
Controlar a gripe vão requerer novo foco no mundo animal, incluindo os frangos, patos e outras aves domésticas que foram sacrificadas em um número de dezenas de milhões para conter o progresso do vírus, disseram especialistas em uma conferência no encontro anual.
"A estratégia deve olhar para como conter a doença no mundo animal, pois, uma vez que entra-se no lado humano, você está lidando com vacinas e anti-retrovirais, que são uma área totalmente nova", disse Nina Marano, veterinária e especialista em saúde pública do Centro Nacional de Doenças Infecciosas.
A gripe aviária já matou no mínimo 91 pessoas no mundo desde 2003, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A cada ano, nos últimos 25, um ou dois novos elementos patogênicos e múltiplas variações das ameaças já existentes infectam humanos pela primeira vez.
"Os humanos sempre foram atacados por novos elementos patogênicos. Esse processo já existe há milênios. Mas parece estar acontecendo mais rapidamente nos tempos modernos", disse Woolhouse.
Woolhouse diz que ou várias dessas doenças não persistirão em humanos, ou há algo peculiar hoje em dia, que permite que tantas delas acometam humanos.
Uma explicação podem ser as mudanças recentes e em larga escala na maneira como as pessoas interagem com o meio ambiente em um mundo mais densamente povoado, que está aquecendo e em que viajar ficou muito mais rápido, disse Marano. Essas mudanças podem assegurar que os elementos patogênicos não fiquem mais restritos aos animais, adicionou.
Controlar a gripe vão requerer novo foco no mundo animal, incluindo os frangos, patos e outras aves domésticas que foram sacrificadas em um número de dezenas de milhões para conter o progresso do vírus, disseram especialistas em uma conferência no encontro anual.
"A estratégia deve olhar para como conter a doença no mundo animal, pois, uma vez que entra-se no lado humano, você está lidando com vacinas e anti-retrovirais, que são uma área totalmente nova", disse Nina Marano, veterinária e especialista em saúde pública do Centro Nacional de Doenças Infecciosas.
A gripe aviária já matou no mínimo 91 pessoas no mundo desde 2003, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A cada ano, nos últimos 25, um ou dois novos elementos patogênicos e múltiplas variações das ameaças já existentes infectam humanos pela primeira vez.
"Os humanos sempre foram atacados por novos elementos patogênicos. Esse processo já existe há milênios. Mas parece estar acontecendo mais rapidamente nos tempos modernos", disse Woolhouse.
Woolhouse diz que ou várias dessas doenças não persistirão em humanos, ou há algo peculiar hoje em dia, que permite que tantas delas acometam humanos.
Uma explicação podem ser as mudanças recentes e em larga escala na maneira como as pessoas interagem com o meio ambiente em um mundo mais densamente povoado, que está aquecendo e em que viajar ficou muito mais rápido, disse Marano. Essas mudanças podem assegurar que os elementos patogênicos não fiquem mais restritos aos animais, adicionou.
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317960/visualizar/
Comentários