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TRF acata denúncia de Antero contra juiz Julier Sebastião
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região acatou a queixa-crime do senador Antero Paes de Barros contra o juiz federal em Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva. A decisão foi tomada ontem, por volta das 12h, pelo juiz de 2° instância, Jefferson Schneider.
Antero denunciou o magistrado por injúria, calúnia e difamação. Conforme a denúncia, Julier teria dito em um programa de televisão que a campanha eleitoral frustrada de Antero ao cargo de governador, em 2002, foi financiada pelo crime organizado em Mato Grosso, comandado pelo bicheiro João Arcanjo Ribeiro.
A decisão do TRF 1ª Região foi tomada no mesmo dia em que Antero e Julier trocaram farpas durante o depoimento do magistrado na CPI dos Bingos, em Brasília. Na ocasião, o juiz garantiu que a quebra de sigilo bancário da empresa de factoring de Arcanjo mostrou depósitos de órgãos públicos de MT e outros estados.
Esse dinheiro, segundo Julier, seria depois distribuído para os candidatos do PSDB no estado - na época, o senador e membro da CPI, Antero Paes de Barros (PSDB)..
Paes de Barros se defendeu e acusou o juiz de ser ex-membro do PT, o que configuraria um contra-ataque petista. “É uma tentativa de desqualificação e a reação foi natural de quem está sendo investigado”, avaliou Sebastião da Silva.
Depósitos
Conforme informação do juiz, a Assembléia Legislativa de Mato Grosso teria depositado, de janeiro de 1995 a abril de 2003, R$ 80,714 milhões; o Departamento de Aviação e Obras do estado, R$ 8,33 milhões e a prefeitura de João Pessoa, R$ 5 milhões.
"Há dois inquéritos instaurados investigando o trânsito de cheques. As investigações estão todas calcadas em provas materiais e, sem dúvida foram encontradas movimentações do comitê financeiro do PSDB. Há um laudo que comprova depósito de R$ 240 mil e investigação dos laudos bancários mostra R$ 2,5 milhões que saíam das factorings para as contas dos captadores", disse o juiz.
Ele citou o nome de Doriléo Leal como um dos captadores de recursos para o PSDB no estado
Antero denunciou o magistrado por injúria, calúnia e difamação. Conforme a denúncia, Julier teria dito em um programa de televisão que a campanha eleitoral frustrada de Antero ao cargo de governador, em 2002, foi financiada pelo crime organizado em Mato Grosso, comandado pelo bicheiro João Arcanjo Ribeiro.
A decisão do TRF 1ª Região foi tomada no mesmo dia em que Antero e Julier trocaram farpas durante o depoimento do magistrado na CPI dos Bingos, em Brasília. Na ocasião, o juiz garantiu que a quebra de sigilo bancário da empresa de factoring de Arcanjo mostrou depósitos de órgãos públicos de MT e outros estados.
Esse dinheiro, segundo Julier, seria depois distribuído para os candidatos do PSDB no estado - na época, o senador e membro da CPI, Antero Paes de Barros (PSDB)..
Paes de Barros se defendeu e acusou o juiz de ser ex-membro do PT, o que configuraria um contra-ataque petista. “É uma tentativa de desqualificação e a reação foi natural de quem está sendo investigado”, avaliou Sebastião da Silva.
Depósitos
Conforme informação do juiz, a Assembléia Legislativa de Mato Grosso teria depositado, de janeiro de 1995 a abril de 2003, R$ 80,714 milhões; o Departamento de Aviação e Obras do estado, R$ 8,33 milhões e a prefeitura de João Pessoa, R$ 5 milhões.
"Há dois inquéritos instaurados investigando o trânsito de cheques. As investigações estão todas calcadas em provas materiais e, sem dúvida foram encontradas movimentações do comitê financeiro do PSDB. Há um laudo que comprova depósito de R$ 240 mil e investigação dos laudos bancários mostra R$ 2,5 milhões que saíam das factorings para as contas dos captadores", disse o juiz.
Ele citou o nome de Doriléo Leal como um dos captadores de recursos para o PSDB no estado
Fonte:
Olhar Direto
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318401/visualizar/
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