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Agronegócios
Sexta - 17 de Fevereiro de 2006 às 08:10

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As propostas de refinanciamento de dívidas agrícolas feitas pelo Banco do Brasil na última quarta-feira, em Cuiabá, não trarão muitos benefícios para a classe produtora. É o que afirma o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antônio Galvan, que participou das negociações e afirmou que o sindicato não concorda com os planos apresentados.

“O banco não respeita a lei e o que nós queremos é que seja cumprido o que a lei determina”, enfatiza. Segundo ele as dívidas de custeio devem ser pagas em até cinco anos com juros de 8,75% ao ano, mas ressalta que o banco está cobrando taxas que ultrapassam de 12%.

O banco apresentou duas propostas. Para custeio de cédula poderá ser pago com juros de 1,0% ao mês, mais o Índice de Reajuste da Poupança (IRP). Já para dívidas de operação e investimentos, como FCO e Finame, a taxa é de R$ 1,3% ao mês, mais o IRP. O prazo para os produtores aderirem aos planos vai até o dia 20 de março. Mas só começarão a pagar em junho de 2007, com entrada de 20% do valor total.

Em todo o Estado são 2,5 mil produtores rurais com dívidas que somam R$ 960 milhões (até dezembro de 2005), do total de R$ 4 bilhões liberados pelo banco para financiamento da safra 2004/05.

Na semana que vem o banco e a Federação da Agricultura de Mato Grosso (FAMATO) vão divulgar as propostas para os produtores nos próprios municípios. Na segunda-feira serão realizadas reuniões em Sinop, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso. Toda a classe produtora é convidada para participar.





Fonte: Só Notícias

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