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Tucano preparou dossiê contra Julier
O senador Antero Paes de Barros dispunha ontem de um verdadeiro dossiê contra o juiz Julier Sebastião da Silva. O parlamentar citou que o magistrado em 1993 foi testemunha de acusação no processo que investigava o acidente envolvendo o procurador do Estado, Alexandre Luiz Cesar (PT), no qual um senhor foi atropelado por Cesar e morreu.
Alexandre e Julier são amigos. Este fato tem provocado uma série de questionamentos, já que o PSDB acusa o magistrado de favorecer Alexandre Cesar, que disputou a prefeitura de Cuiabá em 2004.
Antero acusou ainda Julier de nepotismo ao ter nomeado o seu irmão Joel Divino da Silva como perito da 1ª Vara Federal, Vara em que o magistrado atua.
Antero observou a auto-promoção do juiz. Disse que num folheto da inauguração do Fórum da Justiça Federal em Cuiabá, dirigido por Julier, tem 13 fotografias do magistrado, o que caracteriza também, segundo o parlamentar, improbidade administrativa.
Diante das acusações, Julier afirmou que o Código de Processo Civil faculta ao juiz a nomeação dos peritos e que é comum a publicação de panfletos de instituições com fotos dos dirigentes. “Essa prática de desqualificação já é conhecida e, no mais, todas as representações contra mim foram arquivadas”, sustentou Julier da Silva. O magistrado afirmou ainda que todas as declarações feitas à CPI foram referentes às informações que constam nos autos do processo que condenou João Arcanjo Ribeiro a 37 anos de prisão. As denúncias constantes no processo, segundo o juiz, foram desmembradas em 24 inquéritos, dos quais dois investigam a ligação do crime organizado com as campanhas do PSDB. “O senhor há de convir que estava relacionado nos fatos. Eu apenas determinei a investigação”, frisou.
As informações referentes à ligação do empresário Ronan Maria Pinto, acusado de ser um dos “cabeças” do esquema de corrupção na prefeitura de Santo André (SP) com o bicheiro Arcanjo, ficaram em segundo plano. Ronan, segundo o relato do depoimento de Julier, era sócio de Arcanjo em empresas de transporte coletivo nas cidades de Cuiabá, Santo André e Fortaleza (CE).
As articulações em torno do depoimento de Julier começaram antes da sessão, quando tanto a bancada do PSDB quanto a bancada do PT se reuniram para traçar as estratégias a serem utilizadas nos questionamentos.
Ao lado do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), Antero foi o tempo todo respaldado pelo seu amigo de partido, até para questionar posicionamentos dos senadores de outros partidos.
Já os parlamentares do PT procuraram o tempo todo respaldar e enaltecer o depoimento de Julier, por causa das suspeitas de uso de caixa 2 nas campanhas do PSDB em 1998 e 2002; Antero foi candidato ao governo do Estado nesta última. (MR)
Alexandre e Julier são amigos. Este fato tem provocado uma série de questionamentos, já que o PSDB acusa o magistrado de favorecer Alexandre Cesar, que disputou a prefeitura de Cuiabá em 2004.
Antero acusou ainda Julier de nepotismo ao ter nomeado o seu irmão Joel Divino da Silva como perito da 1ª Vara Federal, Vara em que o magistrado atua.
Antero observou a auto-promoção do juiz. Disse que num folheto da inauguração do Fórum da Justiça Federal em Cuiabá, dirigido por Julier, tem 13 fotografias do magistrado, o que caracteriza também, segundo o parlamentar, improbidade administrativa.
Diante das acusações, Julier afirmou que o Código de Processo Civil faculta ao juiz a nomeação dos peritos e que é comum a publicação de panfletos de instituições com fotos dos dirigentes. “Essa prática de desqualificação já é conhecida e, no mais, todas as representações contra mim foram arquivadas”, sustentou Julier da Silva. O magistrado afirmou ainda que todas as declarações feitas à CPI foram referentes às informações que constam nos autos do processo que condenou João Arcanjo Ribeiro a 37 anos de prisão. As denúncias constantes no processo, segundo o juiz, foram desmembradas em 24 inquéritos, dos quais dois investigam a ligação do crime organizado com as campanhas do PSDB. “O senhor há de convir que estava relacionado nos fatos. Eu apenas determinei a investigação”, frisou.
As informações referentes à ligação do empresário Ronan Maria Pinto, acusado de ser um dos “cabeças” do esquema de corrupção na prefeitura de Santo André (SP) com o bicheiro Arcanjo, ficaram em segundo plano. Ronan, segundo o relato do depoimento de Julier, era sócio de Arcanjo em empresas de transporte coletivo nas cidades de Cuiabá, Santo André e Fortaleza (CE).
As articulações em torno do depoimento de Julier começaram antes da sessão, quando tanto a bancada do PSDB quanto a bancada do PT se reuniram para traçar as estratégias a serem utilizadas nos questionamentos.
Ao lado do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), Antero foi o tempo todo respaldado pelo seu amigo de partido, até para questionar posicionamentos dos senadores de outros partidos.
Já os parlamentares do PT procuraram o tempo todo respaldar e enaltecer o depoimento de Julier, por causa das suspeitas de uso de caixa 2 nas campanhas do PSDB em 1998 e 2002; Antero foi candidato ao governo do Estado nesta última. (MR)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318429/visualizar/
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